O que acontece agora que Biden desistiu da campanha à presidência dos EUA
Presidente dos EUA declarou apoio à vice, mas nomeação não é garantida
Agora que o presidente dos Estados Unidos Joe Biden decidiu não concorrer à reeleição, os democratas têm um desafio sem precedentes, já que a temporada tradicional de primárias já terminou há muito tempo.
Neste domingo (21), Biden anunciou que apoiaria a vice-presidente Kamala Harris como indicada pelos Democratas neste outono, mas ele não pode automaticamente torná-la candidata.
Como a CNN noticiou pela primeira vez em fevereiro, os delegados individuais agora selecionarão o indicado do partido no plenário da convenção em Chicago — ou, possivelmente, durante uma chamada virtual provisoriamente agendada para o início de agosto.
Esses delegados não estão apenas comprometidos a votar em Biden; eles também são aprovados por sua campanha.
Então, embora a maioria dos delegados da convenção possa decidir escolher um novo indicado, fazer isso exigiria deserções em massa dos próprios apoiadores do presidente.
Decidir sobre um substituto pode ser divisivo e feio. Caberia aos delegados decidir, em uma série de votações após lobby frenético, quem escolher.
Do lado Democrata, há também outro grupo a ser considerado: os “superdelegados”, um grupo de cerca de 700 líderes partidários seniores e autoridades eleitas que são automaticamente delegados à convenção com base em sua posição.
Sob as regras normais do partido, eles não podem votar na primeira cédula se puderem influenciar a nomeação, mas são livres para votar nas cédulas subsequentes.
No entanto, não está exatamente claro como essas regras seriam aplicadas no evento sem precedentes de Biden deixar a corrida neste momento.
O número de superdelegados também pode mudar se um deles morrer ou renunciar. A deputada Sheila Jackson Lee, congressista de longa data do Texas, morreu em 19 de julho, reduzindo o número de superdelegados em um.