Menos de 10% dos votos são os que decidirão as eleições nos EUA, avalia professor
Professor Leonardo Trevisan analisa cenário eleitoral americano e destaca importância dos 'swing states' na definição do próximo presidente dos Estados Unidos
O professor de Relações Internacionais da ESPM, Leonardo Trevisan, em entrevista à CNN Brasil, analisou o cenário eleitoral nos Estados Unidos, destacando que “menos de 10% do eleitorado são os que decidirão” o resultado final da disputa presidencial entre Joe Biden e Donald Trump.
Trevisan enfatizou que, apesar da atenção da mídia estar voltada para as gafes do presidente Joe Biden, é crucial olhar para o panorama geral da corrida eleitoral. Segundo o especialista, “cerca de 90% dos eleitores americanos que pretendem votar já definiram suas escolhas, e 42 dos 50 estados já têm uma tendência clara, seja republicana ou democrata.”
A importância dos “swing states”
O professor ressaltou que a eleição será decidida em sete “swing states” (estados pendulares), com três deles sendo cruciais: Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, conhecidos como o “paredão azul”. Trevisan mencionou que a equipe de campanha de Biden está focando esforços, inclusive financeiros, para recuperar terreno em Wisconsin, onde Trump tem uma vantagem de 6%.
Além disso, o especialista destacou a importância do eleitorado negro, especialmente na Geórgia, que pode ser determinante para o resultado final. “Se o eleitor negro da Georgia sair de casa para ir votar, ele muda essa eleição na Georgia, ele muda os delegados”, afirmou Trevisan.
Biden x Trump: empate técnico
Apesar das preocupações sobre a idade e a aptidão cognitiva de Biden, Trevisan lembrou que três pesquisas consecutivas mostram o atual presidente empatado tecnicamente com Donald Trump. O professor também mencionou o desempenho de Biden em debates recentes, onde ele demonstrou conhecimento aprofundado em política externa durante uma hora de discussão, o que, segundo Trevisan, serve como um ‘teste cognitivo’ informal.
Por fim, o especialista prevê que o foco da mídia deve mudar nos próximos dias, possivelmente se afastando das gafes de Biden e voltando-se para outros aspectos da campanha eleitoral, incluindo as estratégias dos candidatos para conquistar diferentes segmentos do eleitorado americano.
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