Kamala Harris promete fortalecer sindicatos no Dia do Trabalho dos EUA
Candidata presidencial democrata fez campanha em Detroit nesta segunda-feira (2)
A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata à presidência, Kamala Harris, enfatizou a “dignidade do trabalho” e prometeu fortalecer as proteções coletivas durante comentários a uma multidão de membros e líderes sindicais em Detroit nesta segunda-feira (2), no Dia do Trabalho no país.
“Celebramos os sindicatos porque eles ajudaram a construir os EUA, e os sindicatos ajudaram a construir a classe média dos EUA”, ela declarou em um ginásio lotado.
Kamala elogiou o movimento trabalhista pela proteção aos trabalhadores, dizendo que “é melhor agradecer a um membro do sindicato” pela semana de trabalho de cinco dias, licença médica e férias.
“O que sabemos é que quando os salários dos sindicatos aumentam, os salários de todos aumentam”, destacou. “Quando os locais de trabalho sindicais são mais seguros, todos os locais de trabalho são mais seguros. Quando os sindicatos são fortes, o EUA é forte”, ela acrescentou.
Relembrando a sua participando em marchas e reuniões na Califórnia com os seus pais progressistas, Kamala reiterou que aprendeu que “quando as pessoas estão unidas”, elas podem “promover mudanças extraordinárias”.
A vice-presidente também criticou o candidato republicano à presidência Donald Trump por ações que ela alega serem prejudiciais aos trabalhadores, o que levou alguns membros presentes a gritarem, em tradução livre, “Trump é desprezível”, uma crítica popularizada pelo presidente da United Auto Workers, Shawn Fain, que brigou publicamente com o ex-presidente americano.
Kamala foi acompanhada no palco por líderes sindicais nacionais, incluindo Randi Weingarten, presidente da Federação Americana de Professores, e a presidente da Associação Nacional de Educação, Becky Pringle.
Enquanto Kamala Harris falava sobre o que faria pelo futuro dos americanos, ela prometeu garantir a “PRO Act”, uma lei que asseguraria os direitos dos trabalhadores de se sindicalizarem e negociarem coletivamente por mudanças no local de trabalho, e de “acabar com a destruição dos sindicatos de uma vez por todas”.
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