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    Elon Musk gastou mais de US$ 250 milhões para ajudar a eleger Trump, mostram dados

    Bilionário foi escolhido para chefiar uma força-tarefa destinada a reduzir os gastos e as regulamentações governamentais

    Tim ReidJason Langeda Reuters

    O bilionário Elon Musk gastou mais de US$ 250 milhões para ajudar Donald Trump a vencer a eleição presidencial dos Estados Unidos, de acordo com novos registros eleitorais.

    O proprietário da fabricante de carros elétricos Tesla e da SpaceX doou US$ 259 milhões a grupos que apoiaram a campanha de Trump em 2024, segundo novos registros da Comissão Eleitoral Federal (FEC, na sigla em inglês) divulgados na noite de quinta-feira (5).

    As doações fizeram de Musk um dos maiores financiadores de uma campanha presidencial na história dos Estados Unidos, ajudando-o a se tornar um poderoso aliado político de Trump e alguém que agora desempenha papel importante na definição da agenda política do novo governo republicano.

    Musk doou US$ 239 milhões para o America PAC, que ele fundou para ajudar a atrair eleitores para Trump.

    No final de outubro, o empresário doou mais US$ 20 milhões para o RBG PAC, um grupo que tentou convencer os eleitores de que o republicano não aprovaria uma lei de proibição nacional do aborto, de acordo com os registros da FEC.

    O nome do grupo faz referência à falecida juíza da Suprema Corte, Ruth Bader Ginsburg, ícone progressista conhecida por seu apoio ao direito ao aborto.

    Elon Musk, que também é proprietário da rede social X, emergiu como um conselheiro próximo da equipe de transição de Trump.

    Trump o escolheu, juntamente com o ex-candidato presidencial republicano e empresário Vivek Ramaswamy, para chefiar uma força-tarefa destinada a reduzir os gastos e as regulamentações governamentais.

    Musk e Ramaswamy se reuniram no Capitólio — sede do Congresso dos EUA — na quinta-feira com parlamentares cujo apoio será necessário para obter os cortes abrangentes de gastos que Trump pediu que eles encontrassem.

    Ambos pediram a demissão de milhares de funcionários federais, a redução de regulamentações e a eliminação de programas cuja autorização expirou, como o sistema de saúde dos veteranos.

    Musk também tem frequentado a propriedade do presidente eleito em Mar-a-Lago, na Flórida, durante a transição.

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