Após atentado, Trump pede união e diz a apoiadores para não “permitirem que o mal vença”
Ex-presidente dos EUA agradece em rede social pelas orações e cita morte do cidadão durante tiroteio no comício na Pensilvânia
Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, escreveu na rede social Truth Social que a população deve se manter unida e que “mostremos nosso verdadeiro caráter como americanos, permanecendo fortes e determinados e não permitindo que o mal vença”, após sobreviver a uma tentativa de assassinato no sábado (13).
“Agradeço a todos por seus pensamentos e orações ontem, pois foi somente Deus que impediu que o impensável acontecesse”, escreveu. “Não temeremos, mas permaneceremos resistentes em nossa fé e desafiadores diante da maldade”
Trump escreveu que está orando pelos feridos e que “guardamos em nossos corações a memória do cidadão que foi morto de forma tão horrível”.
Um membro da plateia e o atirador morreram após o tiroteio no comício do ex-presidente na Pensilvânia.
“Eu realmente amo nosso país e amo todos vocês, e estou ansioso para falar à nossa grande nação esta semana de Wisconsin”, concluiu ele.
No sábado, Trump já havia declarado no Truth Social que “soube imediatamente que algo estava errado, pois ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele”, confirmando que foi baleado e atingido por uma bala na “parte superior da minha orelha direita”.
Ainda de acordo com sua mensagem, houve muito sangramento e, após isso, ele percebeu o que estava acontecendo.
Também foram prestadas condolências à família do espectador que estava na plateia e morreu e para a outra pessoa que ficou gravemente ferida.
Vídeo – Veja o momento em que Trump é retirado de comício
O que aconteceu
O ex-presidente Donald Trump sofreu um atentado durante um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos, neste sábado (13). Após barulhos de tiros serem ouvidos no local, ele foi retirado do palco sangrando, com um ferimento na orelha.
Mais tarde, ele disse ter sido atingido pela bala, que teria rasgado sua pele.
O atirador, Thomas Crooks, foi morto pelo Serviço Secreto.
Segundo Kevin Rojek, o agente especial encarregado do escritório de campo do FBI em Pittsburgh, o agressor não tinha nenhuma identificação no corpo, então os agentes tiveram que “analisar seu DNA e obter confirmação biométrica”.
As autoridades também informaram que pelo menos um membro da plateia morreu e outros dois participantes ficaram gravemente feridos durante o tiroteio.
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*Sob supervisão de Marcelo Freire