ABBA proíbe Trump de usar músicas do grupo em comícios
Candidato republicano divulgou usou canções da banda sueca em evento de campanha em Minnesota
Os membros do grupo pop sueco ABBA pediram ao candidato republicano à Presidência dos EUA Donald Trump que pare de usar suas músicas e vídeos em seus comícios de campanha, informou a gravadora da banda nesta quinta-feira (29).
Sucessos do ABBA, incluindo “The Winner Takes It All”, “Money, Money, Money” e “Dancing Queen”, foram tocados em um comício realizado por Trump e seu companheiro de chapa JD Vance em 27 de julho em Minnesota, acompanhados de vídeos, disse o diário sueco Svenska Dagbladet, que contou com uma repórter no evento.
“Juntamente com os membros do ABBA, descobrimos que foram lançados vídeos onde a música do ABBA foi usada em eventos de Trump e, portanto, solicitamos que tal uso seja imediatamente removido e retirado”, disse a gravadora da banda, Universal Music, em comunicado.
A empresa firmou ainda que nenhuma permissão ou licença foi concedida à campanha de Trump.
Os membros da banda se recusaram a comentar o caso, disse um representante à Reuters, acrescentando que eles apoiavam totalmente a declaração da Universal.
A campanha de Trump não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Vários artistas, ou seus representantes, se opuseram a que suas músicas fossem tocadas em eventos de Trump ao longo dos anos, incluindo o falecido cantor e guitarrista americano Tom Petty, a cantora e compositora britânica Adele e a banda de rock R.E.M.
Em abril, a gravadora da falecida cantora e ativista irlandesa Sinéad O’Connor também exigiu que a campanha de Trump parasse de usar sua música.
A cantora canadense Celine Dion e sua gravadora fizeram uma reclamação semelhante no início deste mês, chamando o uso de sua performance de “não autorizado”.