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    Egito executa monge por assassinato em monastério

    Abade foi assassinado em 2018 com golpes de cano de aço

    Reuters

    Autoridades do Egito aplicaram a pena de morte a um monge que matou o abade de seu mosteiro em 2018, informaram à Reuters um advogado e o irmão do monge executado. 

    Wael Saad e Ramon Rasmi Mansour, conhecidos pelos nomes monásticos de Isaiah al-Makari e Faltaous al-Makari, respectivamente, foram condenados pelo assassinato do Bispo Epiphanius, de 64 anos, que era abade do Monastério de São Macário, a noroeste do Cairo, em um caso que repercutiu muito na comunidade cristã copta do Egito. 

    A família de Saad foi notificada para receber o seu corpo em um necrotério na cidade de Damanhour, no delta do Nilo, neste domingo (9), disse seu irmão, que também é monge, à reportagem. 

    Os promotores disseram durante o julgamento que Saad atingiu o abade três vezes na nuca com um cano de aço enquanto Mansour ficava do lado de fora.

    Mansour também foi condenado à pena capital, mas sua sentença foi reduzida depois que ele conseguiu ser atendido em um recurso. 

    Ambos foram destituídos de seus cargos na igreja em agosto de 2018 por terem violado a vida monástica.

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