Edmundo González reitera intenção de voltar à Venezuela para assumir Presidência
Candidato da oposição não deu detalhes sobre tomada de posse
O líder da oposição venezuelana, Edmundo González, asilado na Espanha desde setembro, garantiu na terça-feira (19) em uma entrevista ao meio de comunicação colombiano NTN24 que pretende voltar à Venezuela para tomar posse como presidente no dia 10 de janeiro.
González disse que, sem dúvida, “a tomada de posse será feita nos termos da Constituição” perante os órgãos legislativos, e disse que “esses planos não são revelados porque já me disseram que tinham uma delegação à minha espera”, sem dar mais detalhes sobre a quem se referia.
Os Estados Unidos reconheceram formalmente González como presidente eleito da Venezuela na terça-feira, após as eleições presidenciais de 28 de julho, informou o secretário de Estado, Antony Blinken, no X. Na mesma rede social, González agradeceu o reconhecimento e garantiu que o gesto “homenageia o desejo de mudança” do povo venezuelano.
Em julho, as autoridades eleitorais venezuelanas declararam Maduro o vencedor em meio a acusações generalizadas de fraude. A oposição venezuelana compilou e publicou centenas de milhares de editais e afirmou que González venceu com mais de 70% dos votos.
Observadores internacionais do Carter Center e da ONU, bem como a própria análise da CNN, concluíram que as contagens de votos publicadas pela oposição eram legítimas.
Maduro permanece firmemente no poder em Caracas e descreveu as reivindicações da oposição como fraudulentas.
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