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    Economia encerra cerimônias do Nobel; conheça os laureados até aqui

    Prêmio de Ciências Econômicas encerra as premiações nesta segunda (11)

    Raphael Coraccinida CNN , em São Paulo

    O Nobel de Economia que será entregue na próxima segunda-feira (11) encerra a temporada de premiações deste ano. Até o começo da cerimônia deste ano, no dia 4, 603 prêmios haviam sido concedidos em toda a história.

    Com os vencedores deste ano, já são 972 pessoas ou instituições reconhecidas por grandes feitos relacionados ao desenvolvimento da Física, Química, Medicina, Literatura, Ciências Econômicas e à promoção da paz.

    Confira os vencedores deste ano nas cinco categorias já definidas.

    Nobel da paz

    O Nobel da Paz ficou com os jornalistas Maria Ressa e Dmitry Muratov, que foram laureados “por sua corajosa luta pela liberdade de expressão nas Filipinas e na Rússia”, disse a organização. A filipina Maria Ressa foi indicada por expor “o abuso de poder, o uso da violência e o crescente autoritarismo em seu país natal”.

     

    Ela é fundadora e diretora da Rappler, empresa de mídia digital voltada para o jornalismo investigativo que vem fazendo denúncias contra a campanha antidrogas do presidente Rodrigo Duterte, “que se assemelha a uma guerra travada contra a própria população do país”, diz a organização do prêmio. Além disso, a empresa de Ressa tem documentado o uso das mídias sociais para espalhar notícias e fazer campanhas de ataque a oponentes políticos. falsas, assediar oponentes e manipular o discurso público.

    O russo Dmitry Muratov foi um dos fundadores do jornal independente Novaja Gazeta, em 1993, e é o editor-chefe da publicação há 24 anos. O Novaja Gazeta tem uma postura crítica com relação ao presidente Vladimir Putin e vem publicando, desde seu início, artigos sobre corrupção e violência estatal, prisões ilegais e fraude eleitoral.

    Física

    O prêmio de física foi entregue a três acadêmicos. Dois deles, Syukuro Manabe e Klaus Hasselmann, foram contemplados por seus estudos sobre como a humanidade influencia o clima na Terra. O japonês Manabe é meteorologista e climatologista da Universidade de Princeton, e o alemão Hasselmann é oceanógrafo e modelador climático, professor afiliado do Instituto de Meteorologia da Universidade de Hamburgo.

    Eles dividiram o prêmio com o físico italiano, Giorgio Parisi, que, segundo o Comitê, contribuiu om o desenvolvimento da teoria dos materiais desordenados e os processos aleatórios. O trio de pesquisadores recebeu o reconhecimento no último dia 5.

    Química

    O alemão Benjamin List e o britânico David MacMillan recebem o Prêmio Nobel de Química 2021 pelo desenvolvimento de uma ferramenta para a construção molecular conhecida como organocatálise, que, segundo o Comitê, foi responsável por “tornar a química mais verde” ao produzir catalisadores (como os de escapamentos de carros) orgânicos e baratos.

    Os químicos criaram essa classe de catalisadores orgânicos no mesmo ano, em 2000, mas não chegaram a trabalhar juntos no desenvolvimento da solução.

    Medicina

    David Julius e Ardem Patapoutian explicaram a base molecular para a detecção de calor, frio e força mecânica, “que é fundamental para nossa capacidade de sentir, interpretar e interagir com o ambiente interno e externo”, diz o Comitê que entrega o Prêmio Nobel de Medicina.

    Julius é um neurocientista americano, membro da Academia Nacional de Ciências e da Academia Americana de Artes e Ciências da Universidade da Califórnia. O libanês Patapoutian é biólogo molecular e dedica sua carreira a estudar a transdução sensorial, que é a transformação de sinais químicos ou físicos em impulsos elétricos. É professor no Departamento de Neurociências do Instituto Scripps Research, nos Estados Unidos.

    Literatura

    A história de vida de Abdulrazak Gurnah contribuiu para levá-lo ao Nobel de Literatura de 2021. Nascido e crescido na ilha de Zanzibar, no Oceano Índico, o romancista chegou à Inglaterra como refugiado no final da década de 1960, onde publicou dez romances e contos que têm como pano de fundo a experiência do refugiado.

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