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    É “óbvio” que Ucrânia não será última parada de Putin, diz Zelensky

    Afirmação do presidente ucraniano foi feita à Conferência de Segurança de Munique nesta sexta-feira (17)

    Max Hunderda Reuters

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse nesta sexta-feira (17) que é “óbvio” que a Ucrânia não será a última parada da invasão do presidente russo, Vladimir Putin, e que é vital que o Ocidente não atrase as entregas de armas para ajudar a repelir as forças russas.

    O líder ucraniano afirmou à Conferência de Segurança de Munique por videoconferência que, enquanto o Ocidente negociava o fornecimento de tanques para Kiev, o Kremlin pensava em maneiras de “estrangular” a ex-república soviética da Moldávia, que fica a oeste da Ucrânia.

    “É óbvio que a Ucrânia não será sua última parada. Ele continuará seu movimento por todo caminho, incluindo todos os outros Estados que em algum momento fizeram parte do bloco soviético”, disse Zelensky.

    Ele instou o Ocidente a manter entregas rápidas de armas.

    “Atrasar sempre foi e ainda é um erro”, declarou Zelensky.

    Ele fez seus comentários iniciais em inglês ao discursar na conferência de segurança, uma reunião anual de políticos, autoridades militares e diplomatas, dias antes de a Ucrânia marcar o primeiro aniversário da invasão em grande escala da Rússia em 2022.

    Apesar de seus alertas, Zelensky disse que não achava que a Rússia pudesse vencer.

    Ele comparou a Ucrânia a Davi e a Rússia a Golias no conto bíblico em que o oprimido Davi vence. Ele afirmou que Davi derrotou Golias pela ação, e não pela conversa, e que Golias “não tem chances”.

    “Precisamos da velocidade, velocidade de nossos acordos, velocidade de entrega, velocidade de decisões para limitar o potencial russo”, disse ele.

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