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    É muito difícil que impeachment contra Piñera avance, diz jornalista chileno

    À CNN Rádio, Cristian Bofill ainda avaliou que o Chile passa por momento de extrema polarização

    Amanda GarciaBruna Salesda CNN , em São Paulo

    O Senado do Chile vai analisar nesta terça-feira (16) o impeachment do presidente Sebastián Piñera. Para o jornalista chileno Cristian Bofill, em entrevista à CNN Rádio, o processo não deve avançar.

    “É muito difícil, precisa de dois terços dos senadores e a oposição tem 24 votos, dificilmente vai ter os cinco votos adicionais, para formar os 29 necessários, com os parlamentares governistas”, disse.

    Segundo Bofill, a acusação foi “preparada para ser votada nesta data”: “Foi feita numa velocidade rápida porque estamos a 5 dias das eleições presidenciais, para a oposição, é conveniente a votação agora.”

    Piñera é questionado por revelações da investigação jornalística Pandora Papers, do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), que revela transações em paraísos fiscais envolvendo figuras globais da política e dos negócios.

    Entre eles, há documentos que parecem delinear um acordo referente à venda em 2010 da mina de Dominga, um projeto abrangente de cobre e ferro no Chile. À época, Piñera, um empresário bilionário, estava no ano inicial de seu primeiro mandato presidencial.

    Eleições presidenciais

    Cristian Bofill vê o Chile como um país “muito polarizado”, especialmente depois do que chamou de “explosão social”, em protestos de outubro de 2019.

    “Deveremos ter dois candidatos no segundo turno, um de extrema esquerda, Gabriel Boric, e o de extrema direita, José Antonio Kast. É difícil de prever, mas Kast deve levar vantagem”, opinou.

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