“É importante que tudo seja feito para proteger civis”, diz Blinken ao lado de presidente israelense
“Defendemos firmemente a proposição de que Israel não só tem o direito, mas também a obrigação de se defender", acrescentou o secretário de Estado norte-americano
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, ao lado do presidente israelense, Isaac Herzog, em Tel Aviv nesta sexta-feira (3), disse que seu país apoia Israel e que os civis em Gaza devem ser protegidos.
“Defendemos firmemente a proposição de que Israel não só tem o direito, mas também a obrigação de se defender e de fazer todo o possível para garantir que este 7 de outubro nunca mais aconteça”, declarou Blinken.
“Como Israel faz isso é importante. E é muito importante que, quando se trata da proteção dos civis apanhados no fogo cruzado do Hamas, que tudo seja feito para os proteger e para levar assistência àqueles que dela necessitam tão desesperadamente, e que não foram de forma alguma responsáveis pelo que aconteceu em 7 de outubro. Então, estamos trabalhando nisso tudo juntos.”
Uma fonte afirmou à CNN que Blinken pressionaria Israel para uma “pausa” nos ataques aéreos em Gaza para “permitir a mediação”.
Herzog agradeceu a Blinken por sua “claridade moral”.
Ele reconheceu os manifestantes, que podiam ser ouvidos ao fundo, exigindo ações para libertar os reféns detidos pelo Hamas e disse: “Nosso coração está com eles. Nós entendemos isso. Queremos sua libertação imediata.”
Blinken e Herzog também disseram que “estão pensando a cada momento em nossos reféns – tantos israelenses, americanos e outros cidadãos estrangeiros”.
“Estamos determinados a fazer tudo o que pudermos para trazê-los de volta em segurança, para trazê-los de volta para suas famílias e entes queridos”, acrescentou Blinken.
Herzog procurou enfatizar a alegação de que Israel está seguindo o direito humanitário internacional, mostrando a Blinken um folheto – 1,2 milhões dos quais, segundo ele, foram enviados a cidadãos de Gaza.
“Realizamos seis milhões de mensagens de texto e quatro milhões de chamadas telefônicas aos cidadãos de Gaza de acordo com as regras do direito internacional, onde alertamos os cidadãos antecipadamente, inclusive antes do ataque de Jabalia”, disse ele.