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    Dois aliados de Donald Trump se entregam à Justiça nos Estados Unidos

    Expectativa é que republicano se renda na quinta-feira; investigação apura interferência em eleição

    Da CNN

    John Eastman, ex-advogado de Donald Trump, e Scott Hall, um analista de pesquisas eleitorais republicano, se entregaram à Justiça da Geórgia, nos Estados Unidos, nesta terça-feira (22).

    Eles são dois dos 19 réus no processo que investiga supostas tentativas para alterar o resultado da eleição presidencial de 2020 no estado americano.

    A expectativa é que Trump compareça perante as autoridades na quinta-feira (24).

    John Eastman passou cerca de uma hora na cadeia em Fulton County. Os policiais tiraram uma foto dele e colheram suas impressões digitais.

    Na saída, o advogado respondeu a repórteres que não se arrepende de ter representado Trump, e voltou a insistir na ideia de que as eleições de 2020 foram roubadas — apesar de já ter sido provado que não houve fraude.

    Eastman foi um dos aliados de Trump que mais o incentivaram a continuar no poder depois das eleições de 2020. Agora, a promotoria da Geórgia afirma que ele sabe que não houve fraude, mas mesmo assim se envolveu em uma série de esforços para tentar provar que Trump tinha sido o vencedor.

    Na quarta-feira (23) à noite, o partido republicano faz o primeiro debate entre os pré-candidatos: Trump já avisou que não vai participar, alegando que o público já o conhece o suficiente.

    Com a ausência do empresário, as atenções devem ficar no o governador da Flórida, Ron DeSantis, segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto do partido.

    Para participar do debate, o comitê nacional republicano determina que os pré-candidatos atendam a três critérios: ter um número mínimo de doadores de campanha, estarem posicionados nas pesquisas de intenção e se comprometerem a apoiar o candidato do partido, quem quer que seja ele — critério, esse, que Donald Trump se recusa a atender.

    *publicado por Tiago Tortella, da CNN

    *com informações de Mariana Janjácomo, da CNN