DJ alemã sequestrada em Israel foi declarada morta após peritos identificarem fragmento de osso de seu crânio
Shani Louk, que também é israelense, foi sequestrada durante rave que ficou marcada pela morte de mais de 260 pessoas
O Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou nesta segunda-feira (30) a morte de Shani Louk, de 23 anos, que era de origem alemã e israelense, depois que peritos forenses encontraram um fragmento de osso do seu crânio, disse uma fonte envolvida com o caso à CNN.
O fragmento ósseo era da parte petrosa do osso temporal, que fica na base do crânio, normalmente próximo à artéria carótida, um importante vaso sanguíneo que fornece sangue ao cérebro. Um teste de DNA concluiu que o fragmento pertencia a Louk.
As circunstâncias do ataque terrorista de 7 de outubro, o fragmento ósseo e o vídeo que parecia mostrar Louk inconsciente na traseira de um caminhão do Hamas, levaram os peritos a concluírem que se tratava dos seus restos mortais.
O diagnóstico foi feito por cinco importantes especialistas do Ministério da Saúde, incluindo Chen Kugel, diretor do Centro Nacional de Medicina Forense de Israel.
Louk participava do festival de música Nova, no sul de Israel, durante os ataques do Hamas.
Israel disse que Louk foi sequestrada no festival e “torturada e exibida em Gaza por terroristas do Hamas”. O ministério disse que ela experimentou “horrores inexplicáveis”.
A identificação acrescenta Louk ao número de centenas de mortos nos ataques terroristas do Hamas no sul de Israel. Mais de 260 corpos foram encontrados no próprio local do festival Nova, segundo o serviço de resgate israelense Zaka, mas, com base na análise da CNN, o número total de mortos pode ser ainda maior.