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    Dinamarca expulsa 15 diplomatas russos após Bucha, e Rússia promete retaliação

    Ministro dinamarquês chamou de "crimes de guerra" imagens vistas na cidade; Rússia nega que tenha matado civis

    Reuters

    A Dinamarca decidiu expulsar 15 diplomatas russos após relatos de valas comuns sendo encontradas e de assassinatos de civis na cidade ucraniana de Bucha, disse o ministro das Relações Exteriores da Dinamarca, Jeppe Kofod, nesta terça-feira (5).

    “Este é outro exemplo de brutalidade, crueldade e crimes de guerra que aparentemente ocorreram em Bucha”, disse Kofod durante uma coletiva de imprensa.

    A mudança vem depois que vários outros países da União Europeia, incluindo França e Alemanha, na segunda-feira, disseram que expulsariam diplomatas russos.

    O Ministério das Relações Exteriores dinamarquês disse que não queria cortar os laços diplomáticos com Moscou e que o embaixador russo e o resto da embaixada não faziam parte da expulsão.

    O Serviço de Segurança e Inteligência dinamarquês disse, em um relatório no início deste ano, que a embaixada russa empregava vários oficiais de inteligência envolvidos em espionagem.

    “Queremos enviar um sinal claro à Rússia de que a espionagem em solo dinamarquês é inaceitável”, disse Kofod.

    Moscou, que alega que imagens de civis executados em Bucha são produtos falsificados da propaganda ucraniana e ocidental destinada a desacreditar a Rússia, disse que retaliaria a Dinamarca pela expulsão, informou a agência de notícias RIA, citando o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

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