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    Dez leões são mortos no Quênia em conflito entre humanos e animais selvagens

    Fim da seca é marcado por um aumento do conflito entre humanos e leões, uma vez que as presas selvagens se tornam mais difíceis de caçar

    Amarachi Orieda CNN

    Dez leões foram mortos no sul do Quênia na semana passada, incluindo seis apenas no sábado (13), à medida que o conflito entre humanos e animais selvagens aumenta na região, segundo informações do Serviço de Vida Selvagem do Quênia (KWS).

    Este é “um número extraordinariamente grande de leões a serem mortos de uma só vez”, disse um porta-voz do KWS à CNN neste domingo (14).

    Isso ocorre depois que conservacionistas anunciaram a morte de um dos leões mais antigos da África, Loonkiito, aos 19 anos de idade no início desta semana.

    O leão que estava faminto saiu de uma área protegida e entrou em um curral de gado”. Ele foi morto pelo dono do gado, de acordo com a organização de conservação Lion Guardians.

    A organização disse que o fim de uma seca é comumente marcado por um aumento do conflito entre humanos e leões, uma vez que as presas selvagens se tornam mais difíceis de caçar. Os criadores de gado estão vigilantes após perderem tantos animais. O Quênia vive sua pior seca em 40 anos.

    Os seis leões que morreram no sábado mataram 11 cabras e um cachorro, informou o KWS em um comunicado à imprensa no sábado.

    Os leões faziam parte do ecossistema Amboseli do condado de Kajiado, uma reserva da Unesco, perto do Monte Kilimanjaro, segundo a ONU (Organizações das Nações Unidas).

    O KWS organizou uma reunião no sábado com a presença de moradores e funcionários do governo para discutir os recentes assassinatos.

    “As discussões centraram-se na exploração de formas de minimizar o risco de conflito entre humanos e animais selvagens, incluindo o desenvolvimento de sistemas de alerta precoce para alertar as comunidades sobre a presença de vida selvagem nas proximidades”, disse o KWS.

    “Outras discussões centraram-se no quadro mais amplo de explorar o conflito homem-vida selvagem no contexto dos meios de subsistência da comunidade e na partilha de benefícios para uma coexistência harmoniosa na comunidade aberta e nas paisagens da vida selvagem”, acrescentou.

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