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    Depoimento de Trump em investigação será adiado por morte de ex-mulher

    Ivana Trump faleceu na quinta-feira (14); procuradoria-geral de Nova York investiga negócios da família do ex-presidente

    Karen Freifeldda Reuters

    O depoimento do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump na investigação sobre seus negócios não acontecerá conforme o planejado devido à morte de sua ex-mulher Ivana, informou o gabinete da procuradora-geral de Nova York nesta sexta-feira (15).

    A filha de Trump, Ivanka, e o filho, Donald Trump Jr., também não serão interrogados sob juramento, como planejado, disse o escritório em comunicado. O gabinete afirmou que recebeu um pedido do advogado dos Trump para adiar os depoimentos devido ao falecimento da mãe de Ivanka e Donald Jr.

    Um acordo ordenado pelo tribunal em 8 de junho exigia que os três comparecessem para depor entre 15 e 22 de julho, e a agência Reuters noticiou anteriormente que os depoimentos, que não serão realizados em público, foram marcados para a próxima semana.

    Os Trump tentaram por meses evitar serem questionados na investigação. “Este é um atraso temporário e os depoimentos serão remarcados o mais rápido possível”, continua o comunicado da procuradora-geral de Nova York.

    Em janeiro, a procuradora Letitia James pontuou que sua investigação havia descoberto evidências significativas de que a Trump Organization, que administra hotéis, campos de golfe e outros imóveis, exagerava os valores dos ativos para obter empréstimos favoráveis ​​e subestimava os valores para obter incentivos fiscais.

    Um advogado de Trump não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, e um representante dos filhos recusou-se a comentar.

    Republicano, Trump negou irregularidades e chamou a investigação de motivação política. James é uma democrata.

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