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    Departamento de Estado dos EUA anuncia primeira rodada de sanções contra 4 israelenses por violência na Cisjordânia

    As novas sanções - que bloqueiam os seus ativos financeiros e os impedem de ir para os EUA - visam quatro cidadãos israelenses

    Kevin Liptak, Nikki Carvajal e Jennifer Hanslerda CNN

    O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (01), a primeira rodada de sanções sob uma nova ordem executiva visando aqueles que perpetram violência na Cisjordânia.

    As novas sanções – que bloqueiam os seus ativos financeiros e os impedem de ir para os EUA – visam quatro cidadãos israelenses.

    Em um comunicado, o secretário de Estado Antony Blinken afirmou que “Israel deve fazer mais para parar a violência contra civis na Cisjordânia e responsabilizar os responsáveis por isso.”

    Veja os detalhes:

    Quem será alvo da ordem: A ordem será direcionada a quatro indivíduos acusados de perpetrar diretamente violência ou intimidação na Cisjordânia, disse o Departamento de Estado, incluindo pessoas acusadas de iniciar e liderar um motim; incendiar edifícios, campos e veículos; agredir civis e danificar bens. Os quatro são: David Chai Chasdai, Einan Tanjil, Shalom Zicherman e Yinon Levi.

    O que a ordem fará: A Casa Branca notificou o governo israelense de seus planos, disse uma autoridade. A ordem irá bloquear as transações de propriedade e financeiras dos indivíduos nos Estados Unidos e proibir os americanos de financiar ou contribuir com dinheiro para eles. A ordem é dirigida a cidadãos estrangeiros e não americanos, disse uma autoridade, embora alguns cidadãos de dupla nacionalidade tenham sido acusados de estarem envolvidos na violência.

    Por que isso importa: O presidente Joe Biden enfrentou uma reação negativa dentro de sua coalizão política por seu apoio a Israel na guerra em Gaza. Embora a ordem não aborde a situação do conflito, ela marcará uma das ações mais significativas medidas que Biden tomou para criticar Israel desde o início da guerra, e pode ser um sinal de que o presidente americano está em busca de eleitores muçulmanos e árabes.

    Lembre-se: aproximadamente 500 mil judeus vivem agora na Cisjordânia,  terra que os palestinos, juntamente com a comunidade internacional, veem como território para um futuro Estado palestino. Embora as áreas ao redor desses assentamentos sempre tenham sido propensas à violência, a situação piorou nos últimos meses.

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