Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, em sua primeira aparição pública após o atentado • Reprodução/Reuters
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A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, fez sua primeira aparição pública em Buenos Aires, nesta quinta-feira (15), quase duas semanas após uma tentativa fracassada de assassinato.
Nesta semana as autoridades argentinas prenderam uma mulher suspeita de participar da organização do atentado.
A prisão foi feita depois que informações sobre um novo suspeito foram encontradas no celular da parceira do atirador Fernando Sabag, segundo reportagens dos principais jornais Clarin e La Nacion.
Na noite de 1º de setembro, Sabag puxou o gatilho de uma arma carregada a centímetros da cabeça de Fernandez de Kirchner, mas ela não disparou.
A aparente tentativa de assassinato abalou a política argentina, que já sob uma prolongada crise econômica que alimentou fortes diferenças internas entre a coalizão peronista de centro-esquerda no poder.
As autoridades judiciais se recusaram a fornecer informações sobre a prisão à Reuters, citando regras de sigilo para investigações criminais em andamento.
O detento não identificado, a terceira pessoa a ser presa no caso, supostamente fazia parte de uma pequena organização informal que planejou o ataque a influente vice-presidente de esquerda, segundo os relatórios.
Kirchner anteriormente foi presidente do país por dois mandatos, entre 2007 a 2015.
Os relatórios também observaram que as autoridades judiciais aumentaram a segurança para ela e sua família após ameaças de morte por telefone nos últimos dias.
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O agressor continua detido enquanto as investigações sobre o ataque a Kirchner continuam. O presidente Alberto Fernandez dirigiu-se à nação e decretou feriado nacional nesta sexta-feira (2)
• Tomas Cuesta/Getty Images
Vista aérea de uma manifestação para apoiar a vice-presidente Cristina Kirchner em 2 de setembro de 2022 em Buenos Aires, Argentina. Nesta quinta-feira (1º), um homem apontou uma arma carregada para o rosto de Cristina quando ela chegava em sua casa
• Tomas Cuesta/Getty Images
Apoiadores da vice-presidente Cristina Kirchner agitam bandeiras enquanto as pessoas chegam à Plaza de Mayo durante uma manifestação para mostrar apoio à vice-presidente em 2 de setembro de 2022 em Buenos Aires, Argentina
• Tomas Cuesta/Getty Images
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Apoiador da vice-presidente Cristina Kirchner segura uma placa enquanto as pessoas chegam à Plaza de Mayo, em Buenos Aires
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Vista aérea enquanto a presidente da Associação Argentina de Atores Alejandra Darin lê uma carta do lado de fora da Casa Rosada durante uma manifestação de apoio a vice-presidente
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Vista aérea de manifestação para apoiar a vice-presidente Cristina Kirchner. A população reuniu-se em frente à Casa Rosada nesta sexta-feira (2), um dia após o atentado contra a política
• Tomas Cuesta/Getty Images
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O presidente Alberto Fernandez dirigiu-se à nação e decretou feriado nacional nesta sexta-feira (2), em apoio à Cristina Kirchner. Milhares de pessoas foram às ruas protestar após o ato de violência
• Tomas Cuesta/Getty Images
Milhares de pessoas marcham para o palácio do governo na Plaza de Mayo durante uma manifestação um dia após um homem apontar uma arma carregada para a vice-presidente Cristina Kirchner. Segundo fontes do governo, Kirchner escapou por pouco de uma tentativa de assassinato
• Martin Cossarini/picture alliance via Getty Images