Crise política e miséria atrasam resgate a vítimas do terremoto no Haiti
Sem preparo nem equipamentos, população ajuda a socorrer quem foi soterrado devido à falta de equipes de resgate
A dificuldade de acesso às áreas mais afetadas pelo terremoto de magnitude 7,2 no Haiti pode fazer o número de mortos subir ainda mais nos próximos dias. Sem equipamentos adequados nem treinamento, a população está ajudando a retirar as pessoas dos escombros.
Os hospitais continuam recebendo feridos e estão lotados, com unidades instalando tendas de emergência nos pátios. A capital Porto Príncipe fica a 150 quilômetros das cidades atingidas, mas sentiu o tremor e muita gente correu para a rua com medo de desabamentos.
Segundo o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, “grandes danos” também foram registrados após os abalos atingirem a região de Grand’Anse, no sudoeste do país, e Nippes.
O terremoto foi localizado a cerca de 12 quilômetros a nordeste de Saint-Louis-du-Sud e a 13 quilômetros de profundidade.
A onda de choque do abalo alcançou outras localidades, como Cuba, Jamaica, Turks e Caicos e República Dominicana. Vários países da América Latina ofereceram ajuda, como o México, Colômbia, Panamá, República Dominicana e Chile.
Veja os estragos causados pelo terremoto no Haiti
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O governo dos Estados Unidos fornecerá auxílio imediato ao Haiti. O presidente americano, Joe Biden, designou a diplomata Samantha Power para coordenar o esforço de ajuda ao país.