Crise entre EUA e China, abono do PIS/Pasep e mais de 15 de fevereiro
Há duas semanas, um suposto balão de vigilância chinês entrou no espaço aéreo americano; a resposta da China mudou de conciliatória para indignada e, agora, à medida que as consequências continuam, para confronto direto
A crise entre Estados Unidos e China por conta de um suposto balão de vigilância chinês em território americano, e o início do pagamento do abono salarial do PIS/Pasep de 2023 estão entre os destaques desta quarta-feira (15).
Suposto balão espião pode abalar credibilidade da China, avaliam especialistas; país eleva tom
Embora a postura cada vez mais linha-dura da China afete seu público doméstico, também serviu para expor as inconsistências e contradições inerentes às mensagens de Pequim – prejudicando gravemente sua credibilidade, dizem analistas.
Na segunda-feira (13), Pequim acusou Washington de operar “ilegalmente” balões de alta altitude sobre seu espaço aéreo mais de 10 vezes desde o ano passado, chamando os Estados Unidos de “o maior império de vigilância do mundo”.
A alegação – feita sem nenhum detalhe ou evidência – foi rapidamente negada pela Casa Branca, que a descreveu como “o exemplo mais recente da China lutando para controlar os danos”.
A acusação marca uma escalada notável na resposta chinesa e contrasta fortemente com sua tentativa inicial de gerenciamento de crise.
Abono do PIS/Pasep começa a ser pago nesta quarta-feira (15); veja quem recebe
A partir desta quarta, trabalhadores da iniciativa privada nascidos em janeiro e fevereiro poderão receber pelo Programa de Integração Social (PIS). Pelo Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) recebem servidores públicos com número de inscrição de dígito final 0.
O valor do pagamento varia de R$ 108,50 a R$ 1.302, de acordo com a quantidade de meses trabalhados durante 2021.
O abono pode ser sacado até o dia 28 de dezembro de 2023.
Pacheco atribui “incapacidade” a Bolsonaro de conter apoiadores por depredações em Brasília
Pacheco também afirmou que esperava uma “responsabilidade” maior do ex-presidente para impor limite nas manifestações que culminaram na invasão depredação da sede dos Três poderes.
“O que eu atribuo ao ex-presidente Bolsonaro foi a sua incapacidade de conter a sua militância, [seus apoiadores] que viram nele um grande líder político e não houve da parte dele uma capacidade de fazer com que aquelas pessoas compreendessem que a democracia é algo que não se mexe”, declarou Pacheco durante um evento promovido pelo banco BTG Pactual.
Pacheco também defendeu a institucionalidade dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmou que nunca corroborou ataques pessoais a quaisquer ministros por decisões tomadas pelos mesmos.
Haddad vai ao STF para concretizar acordo sobre voto de qualidade do Carf
O acordo fechado pelo governo para manter o voto de qualidade no Carf foi antecipado pelo analista Caio Junqueira, da CNN.
“Se houve empate, a gente tem que levar em consideração o fato de que havia uma dúvida, uma dúvida importante sobre aquele tributo então cai a multa independentemente dele pagar na esfera administrativa ou não. Se ele pagar na esfera administrativa e resolver essa pendência cai os juros. Se ele voltar para o judiciário, se ele resolver judicializar, volta os juros a partir do ato de infração”, afirmou Haddad.