Criminosos que invadiram TV no Equador serão processados por terrorismo
Polícia prendeu 13 pessoas que fizeram funcionários da rede de notícias TC reféns
A Procuradoria-Geral do Estado do Equador informou que processará pelo crime de “terrorismo” as 13 pessoas que foram presas após invadirem uma rede de televisão e fazerem os funcionários reféns na terça-feira (9).
O órgão informou que 2 dos 11 envolvidos são adolescentes e aguardam audiência na Unidade de Menores Infratores. Um juiz da unidade acatou uma medida para prisão preventiva dos menores de idade.
A polícia pontuou anteriormente que armas e explosivos foram apreendidos na ação e que nenhuma pessoa morreu.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou a existência de um “conflito armado interno” no país, após a escalada de violência com grupos do crime organizado.
No texto do decreto, o governo qualifica 22 grupos do crime organizado como “terroristas e atores beligerantes não estatais”. Ele também ordena que as Forças Armadas façam operações militares para neutralizar esses grupos.
Os conflitos começaram com a fuga de uma prisão em Guayaquil do criminoso Adolfo Macías, conhecido como “Fito”, um dos líderes do grupo Los Choneros, assim como de confrontos em outras prisões.