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    Cresce pressão sobre Israel para impedir invasão em grande escala de Rafah

    O apoio de longa data do governo Biden a Israel está sob análise, à medida que a crise humanitária em Gaza se agrava

    Ruba Alhenawida CNN

    A pressão internacional está crescendo contra Israel depois que as forças do país tomaram o lado palestino de uma passagem em Rafah e se recusaram a descartar uma invasão em grande escala da cidade do sul de Gaza.

    O apoio de longa data do governo Biden a Israel está sob análise, à medida que a crise humanitária em Gaza se agrava, com altos funcionários dos EUA expressando cada vez mais preocupação com uma potencial operação militar em grande escala em Rafah, onde mais de um milhão de palestinos estão abrigados.

    O diretor da CIA, Bill Burns, retornou ao Cairo na terça-feira (7) para mais conversas, disse uma fonte familiarizada com as reuniões à CNN, enquanto os EUA e outros mediadores buscam um acordo de cessar-fogo e de libertação de reféns.

    O diretor regional da Organização Mundial de Saúde, Hanan Balkhy, alertou sobre as consequências da operação militar israelense, escrevendo em seu perfil no X que ela colocou a vida de 1,5 milhão de pessoas “em grave perigo.”

    Ela acrescentou que os grupos humanitários estavam “comprometidos em ficar e entregar” ajuda e pediu que a passagem da fronteira de Rafah seja “reaberta com urgência.”

    Mais cedo, a UNRWA, agência da ONU para refugiados palestinos, afirmou que o fechamento da passagem poderia paralisar os esforços humanitários em toda a Faixa de Gaza. O Ministério das Relações Exteriores do Egito condenou Israel por assumir o controle do lado palestino da passagem, chamando a ação de “escalada perigosa.”

    O chefe da ONU, António Guterres, pediu a Israel e ao Hamas que cheguem a um acordo para acabar com o derramamento de sangue, enquanto o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, reiterou apelos ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para não atacar Rafah.

    “Receio que isso cause novamente muitas baixas civis, independentemente do dizem. Há 600 mil crianças em Gaza. Elas serão empurradas para as chamadas “zonas de segurança” – não há zonas seguras em Gaza”, disse ele.

    Os moradores de Rafah foram informados por panfletos lançados por via aérea nas últimas 48 horas para se dirigirem para “áreas humanitárias expandidas designadas por Israel.”

    Grupos de ajuda já informaram que uma dessas áreas, Al-Mawasi, uma cidade costeira perto de Khan Younis, não é apropriada para habitação.

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