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    Boris Johnson quer compromisso do G7 para vacinar mundo até o final de 2022

    Premiê britânico fará apelo a colegas de Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália e Japão a favor da doação de vacinas contra Covid-19 aos países mais pobres

    O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu no sábado (6) que os líderes dos países do G7 se comprometam a agir para que o mundo inteiro esteja vacinado contra a Covid-19 até o final de 2022. 

    Nesta semana, os líderes dos países com as 7 principais economias do mundo que formam o G7 – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido – se reunirão na Inglaterra.

    Johnson sediará a primeira cúpula presencial de líderes do G7 em quase dois anos – que segue uma reunião dos ministros de finanças do grupo que terminou no sábado (6) – e buscará uma promessa para atingir a meta global de vacinação.

    “Vacinar o mundo até o final do ano que vem seria o maior feito da história da medicina”, disse Johnson, em um comunicado. 

    “Estou convocando meus colegas líderes do G7 para se juntarem a nós para acabar com esta terrível pandemia e prometer que nunca permitiremos que a devastação causada pelo novo coronavírus aconteça novamente.”

    Os líderes do G7 e representantes da União Europeia se juntarão a Johnson na cúpula de três dias na Cornualha, no sudoeste da Inglaterra, que começa na sexta-feira (11). Será a primeira viagem ao exterior do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desde que assumiu o cargo em janeiro.

    Embora as nações mais ricas tenham vacinado um grande número de suas populações, muitos países mais pobres não tiveram o mesmo acesso às vacinas. E especialistas em saúde alertaram que, a menos que mais injeções contra a Covid-19 sejam doadas, o vírus continuará a se espalhar e sofrer mutações.

    Em Londres, durante a reunião de ministros das finanças, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse ser urgente as nações mais ricas fornecerem vacinas aos países mais pobres que não tinham dinheiro para comprá-las.

    Ela também repetiu a posição dos EUA de que os direitos de patente deveriam ser removidos para as vacinas, e disse que eles estavam fazendo tudo o que podiam para resolver os problemas da cadeia de abastecimento que impedem a entrega de vacinas em outras partes do mundo.

    O Reino Unido encomendou mais de 500 milhões de doses da vacina COVID-19 para sua população de 67 milhões e diz que doará todas as vacinas de que não precisar.

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