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    Covid-19 dificulta busca pelos mais de 300 mil desaparecidos na América Latina

    No Brasil, 80 mil pessoas desaparecem por ano, segundo Comitê Internacional da Cruz Vermelha

    Adriana Mabilia e Zeinab Bazzi*, da CNN em São Paulo

    O desaparecimento de entes queridos é um problema que afeta famílias no mundo todo. De acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, esse número aumenta a cada ano na América Latina. 

    No Brasil, 80 mil pessoas desaparecem por ano. E esse fenômeno não é exclusivo daqui: dados mostram que na Colômbia, em média, seis pessoas sumiram por dia entre janeiro e agosto deste ano.

    Para os familiares que buscam respostas, o tempo é crucial enquanto percorrem um caminho repleto de saudade e dores, no coração e na mente. 

    A Covid-19 dificultou, ainda mais, a procura pelos desaparecidos com o fechamento de fronteiras e problemas econômicos que afetam milhares. Além disso, falta apoio das autoridades. 

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    “Mesmo durante a pandemia, os familiares não deixarão de buscar os seus entes queridos”, diz Susana López, coordenadora para a América Latina e o Caribe do programa de Pessoas Desaparecidas do CICV.

    “É importante continuar o apoio a estas famílias e, para isso, é necessária uma vontade política genuína e coordenação de todas as partes interessadas para responder as necessidades de busca, econômicas, de acompanhamento psicossocial, entre outras, das famílias.” 

    *sob supervisão de Adriana Mabilia 

     

     

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