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    Cosmonautas russos devem ser lançados nesta sexta-feira à Estação Espacial

    Missão científica deve durar seis meses e meio; no final do mês, três astronautas que estão na Estação devem retornar à Terra

    Steve Gormanda Reuters

    Três cosmonautas russos devem ser lançados nesta sexta-feira (18) à Estação Espacial Internacional (ISS), continuando uma missão compartilhada russo-americana de mais de duas décadas.

    A presença dos dois países a bordo do posto avançado em órbita segue apesar das crescentes tensões terrestres entre Moscou e Washington.

    A espaçonave Soyuz carregando a nova equipe de cosmonautas foi programada para decolar às 15h55 GMT, do Cosmódromo de Baikonur da Rússia, no Cazaquistão, para iniciar uma viagem de mais de três horas até a estação espacial.

    O comandante da Soyuz, Oleg Artemyev, liderará a equipe, acompanhado por dois novatos em voos espaciais, Denis Matveev e Sergey Korsakov, em uma missão científica a bordo da ISS com duração de seis meses e meio.

    Eles se juntarão à atual tripulação de sete membros da estação para substituir três que estão programados para voar de volta à Terra em 30 de março – os cosmonautas Pyotr Dubrov e Anton Shkaplerov e o astronauta da Nasa Mark Vande Hei.

    Vande Hei terá registrado um recorde da Nasa de 355 dias em órbita quando retornar ao Cazaquistão a bordo de uma cápsula da Soyuz com seus dois colegas cosmonautas.

    Permanecendo a bordo da ISS com os recém-chegados até a próxima rotação, alguns meses depois, estão três astronautas da Nasa – Tom Marshburn, Raja Chari e Kayla Barron – e o colega de tripulação alemão Matthias Maurer, da Agência Espacial Europeia.

    Esses quatro membros da tripulação chegaram juntos em novembro a bordo de uma nave SpaceX Crew Dragon lançada do Centro Espacial Kennedy da Nasa, na Flórida, para iniciar um período de seis meses em órbita.

    Lançada em 1998, a plataforma de pesquisa que orbita cerca de 400 km acima da Terra tem sido continuamente ocupada desde novembro de 2000, enquanto operada por uma parceria liderada pelos EUA e pela Rússia, incluindo Canadá, Japão e 11 países europeus.

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