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    Coreia do Sul e outros quatro países são eleitos para Conselho de Segurança da ONU

    Belarus foi derrotada pela Eslovênia na corrida eleitoral; mandatos são de dois anos, começando em 1° de janeiro de 2024

    Michelle Nicholsda Reuters

    A Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu Argélia, Guiana, Serra Leoa, Eslovênia e Coreia do Sul para o Conselho de Segurança da entidade nesta terça-feira (6). Os mandatos são de dois anos e começam a partir de 1º de janeiro de 2024.

    Belarus, aliada da Rússia em sua invasão da Ucrânia, foi derrotada na disputa por uma vaga.

    A maioria dos países eleitos concorreram sem oposição a uma vaga no órgão encarregado de manter a paz e a segurança internacional, formado por 15 membros.

    Na única disputa “competitiva”, a Eslovênia venceu Belarus. Os cinco países eleitos substituirão Brasil, Albânia, Gabão, Gana e Emirados Árabes Unidos.

    O Conselho de Segurança é o único órgão da ONU que pode tomar decisões juridicamente vinculativas, como impor sanções e autorizar o uso da força. O grupo conta cinco membros permanentes com poder de veto: Reino Unido, China, França, Rússia e Estados Unidos.

    Para garantir a representação geográfica, os assentos são atribuídos a grupos regionais. Mesmo que os candidatos estejam concorrendo sem oposição em seu bloco, eles ainda precisam obter o apoio de mais de dois terços da Assembleia-Geral.

    A Guiana recebeu 191 votos, Serra Leoa obteve 188, Argélia ganhou 184 e Coreia do Sul reuniu 180.

    A Eslovênia obteve 153 votos para vencer Belarus, que recebeu 38 votos.

    Belarus era candidata sem oposição desde 2007 para a vaga do Leste Europeu em 2024/25. A Eslovênia entrou na corrida em dezembro de 2021, após uma repressão brutal das autoridades belorrusas a protestos após as eleições presidenciais de 2020.

    Desde então, a Rússia usou o território de Belarus como plataforma de lançamento para a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

    A Rússia avançou no mês passado com um plano para implantar armas nucleares táticas em Belarus. É a primeira implantação do Kremlin de tais armas fora do país desde a queda da União Soviética em 1991.

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