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    Coreia do Norte diz que pedido pelo fim da Guerra da Coreia é ‘prematuro’

    Pedido partiu da Coreia do Sul em discurso na Assembleia-Geral da ONU; Coreia do Norte diz que fim do conflito não garantiria retirada da 'política hostil dos EUA'

    Reuters

    A Coreia do Norte declarou que o apelo da Coreia do Sul para declarar o fim formal da Guerra da Coreia é prematuro. Segundo a mídia estatal norte-coreana KCNA, a posição da Coreia do Norte se dá pois não há garantia de que o fim da guerra levaria à retirada da “política hostil dos EUA” em relação a Pyongyang.

    As declarações feitas nesta sexta-feira (24) citam o vice-ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Thae Song .

    O presidente sul-coreano Moon Jae-in repetiu o apelo pelo fim formal da Guerra da Coreia em discurso na Assembleia-Geral da ONU nesta terça-feira (21) e propôs que as duas Coreias juntamente com os Estados Unidos – ou os EUA e a China, fizessem tal declaração.

    As duas Coreias ainda estão – tecnicamente – em guerra depois que o conflito de 1950 a 1953 terminou em um cessar-fogo ao invés de um tratado de paz.

    “Nada mudará enquanto as circunstâncias políticas em torno da RPDC permanecerem inalteradas e a política hostil dos EUA não for alterada, embora o término da guerra seja declarado centenas de vezes”, disse Ri na KCNA, usando o nome oficial da Coreia do Norte, o Democrata República Popular da Coreia.

    “A retirada dos EUA de seus padrões duplos e política hostil é a principal prioridade para estabilizar a situação da península coreana e garantir a paz.”

    Nesta sexta-feira, Moon disse estar confiante de que Pyongyang perceberá que é de seu interesse dialogar com Washington, mas não tinha certeza de que esse momento chegaria durante seu mandato, que termina em 2022.

    “Parece que a Coreia do Norte ainda está ponderando opções enquanto mantém a porta aberta para as negociações, já que está apenas aumentando a tensão em um nível baixo, apenas o suficiente para os EUA não interromperem todos os contatos”, disse Moon.

    Novo míssil balístico lançado de submarino submerso pela Coreia do Sul
    Novo míssil balístico lançado de submarino submerso pela Coreia do Sul / Reuters

    O jato presidencial da Coreia quando ele voou de volta para Seul após seu discurso na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York.

    Na terça, o presidente dos EUA, Joe Biden, se dirigiu à assembleia da ONU e disse que os EUA querem “diplomacia sustentada” para resolver a crise em torno dos programas nucleares e de mísseis balísticos da Coreia do Norte.

    A Coreia do Norte rejeitou as aberturas dos EUA para se engajarem no diálogo e o chefe do órgão de vigilância atômica da ONU disse esta semana que o programa nuclear de Pyongyang está indo “a todo vapor”.

    As Coreias testaram mísseis balísticos na última semana – foi a última salva de uma corrida armamentista na qual os dois países desenvolveram armas cada vez mais sofisticadas em meio a esforços infrutíferos para iniciar negociações para acalmar as tensões.

    (Este texto é uma tradução. Para ler o original, em inglês, clique aqui)