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    Contraofensiva lenta da Ucrânia serve para salvar vidas das tropas, diz vice-ministra da Defesa

    Forças do país já libertaram cerca de 300 quilômetros quadrados de território contra a Rússia, mas ritmo diminui para minimizar baixas, segundo Hanna Maliar

    Vasco CotovioFrederik PleitgenDaniel HodgeKostyantin Gakda CNN

    A Ucrânia libertou 300 quilômetros quadrados de território da Rússia desde o início da sua contraofensiva, mas minimizar as baixas à medida que as tropas avançam em condições difíceis tem sido a sua prioridade, disse a vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar.

    Em entrevista ao correspondente internacional da CNN, Frederik Pleitgen, Maliar disse que a contraofensiva de Kiev progrediu mais lentamente do que o previsto, mas esse ritmo foi concebido para salvar as vidas das tropas.

    “Ao contrário da ciência militar, os ucranianos arriscaram e iniciaram uma ofensiva quando o inimigo tinha mais armas e mais pessoas”, disse ela.

    “A ciência militar diz que você deve fazer isso quando tiver superioridade. Isso não é possível na nossa situação. Temos que lutar da forma como está.”

    Veja também: Ucrânia usa réplica de armas para atrair fogo da Rússia

    “Não se trata de número de quilômetros liberados. Trata-se de que as nossas forças sejam capazes de avançar nestas condições.”

    Maliar também afirmou que os russos estavam perdendo até oito vezes mais tropas que os ucranianos no leste do país. A CNN não conseguiu verificar de forma independente a afirmação, mas responsáveis ​​ocidentais e analistas independentes acreditam que Moscou tem sofrido consistentemente perdas mais pesadas.

    A vice-ministra também reiterou que a contraofensiva “está decorrendo de acordo com o plano”, mas disse que a Ucrânia precisa de apoio internacional adicional e repetiu os apelos ucranianos por mais armas e munições.

    Vice-Ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar / Dmytro Larin /Global Images Ucrânia via Getty Images

    “O povo ucraniano está muito grato por todo o apoio dos países ocidentais. Percebemos que as nossas vitórias são impossíveis sem a ajuda do Ocidente”, acrescentou.

    Apesar das dificuldades, Maliar acredita no sucesso final da Ucrânia.

    “Acreditamos na nossa vitória. Estamos em nossa terra, não há como voltar atrás. Defenderemos o nosso país até libertarmos todos os nossos territórios”, disse ela.

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