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    Conservadores da UE votam para que von der Leyen fique no cargo

    Presidente da Comissão Europeia garantiu apoio para novo mandato; eleição acontece em junho

    Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, comenta riscos da guerra de Israel
    Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, comenta riscos da guerra de Israel Yves Herman/Reuters (13.set.23)

    Gabriela BaczynskaLuiza Ilieda Reuters

    em Bucareste e em Bruxelas

    O principal grupo político da União Europeia, o Partido Popular Europeu (PPE), votou nesta quinta-feira (7) para endossar a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, como sua candidata para um segundo mandato.

    A única candidata na votação do PPE, von der Leyen, listou a guerra na Ucrânia, a crise em Gaza desestabilizando o Oriente Médio e o crescimento da China como desafios-chave para UE formada por 27 países, um bloco rico de cerca de 450 milhões de pessoas.

    “E aqui em casa, os amigos de Putin estão tentando reescrever nossa história e sequestrar nosso futuro. Eles estão espalhando ódio por trás de seus teclados. Que não haja dúvida do que está em jogo nesta eleição”, disse ela a uma bancada do partido em Bucareste.

    “Nossa Europa pacífica e unida está sendo desafiada como nunca antes por populistas, nacionalistas, demagogos… eles querem pisar nos nossos valores e querem destruir nossa Europa.”

    Ganhando muitos aplausos, von der Leyen prometeu avançar as economias da UE, reprimir os contrabandistas que impulsionam a imigração irregular para o bloco, fortalecer a competitividade, as empresas e apoiar os agricultores à medida que os custos de vida aumentam.

    Ela prometeu mais ajuda financeira e militar à Ucrânia, que vem travando uma guerra contra uma Rússia invasora há mais de dois anos, e aumentar o poder de defesa da Europa.

    “Prosperidade, segurança, democracia – é com isso que as pessoas se preocupam nesses tempos difíceis”, disse ela. “Em tempos de mudança, a Europa está do seu lado.”

    A votação do PPE vem antes de uma eleição parlamentar em toda a UE em junho que levará à eleição de novos altos funcionários – incluindo o chefe da Comissão Europeia com sede em Bruxelas – para o bloco nos próximos cinco anos.

    Atualmente vista como uma clara favorita para liderar a Comissão novamente, von der Leyen começaria um novo mandato enquanto a Europa busca fortalecer sua defesa e segurança, enquanto a Rússia trava uma guerra em suas fronteiras e Donald Trump olha para um retorno à Casa Branca.

    Se for renomeada pelos líderes dos 27 países membros da UE, ela terá outro mandato para traçar as políticas do bloco sobre diversas questões, desde a regulamentação das “Big techs”, a triagem de investimentos chineses e sanções contra a Rússia.

    Ursula von der Leyen

    Uma ex-ministra da Defesa da Alemanha, von der Leyen, ajudou a orientar a UE nos últimos cinco anos, com desafios como a pandemia da COVID-19, a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 e uma crise energética.

    Como a primeira mulher a ocupar o cargo, ela viu a Grã-Bretanha deixar a UE, colocou em lei metas climáticas e ambientais mais ambiciosas e supervisionou novos gastos maciços em energia, saúde e recuperação econômica pós-pandemia.