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    Consequências de eventual visita de Pelosi a Taiwan podem ser “complicadas”, diz professora

    Em entrevista à CNN, Fernanda Magnotta afirmou que relação entre EUA e China enfrenta um dos piores momentos em décadas

    Ludmila CandalRenata Souzada CNN , em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (28), a coordenadora de Relações Internacionais da Faap e especialista em Estados Unidos, Fernanda Magnotta, afirmou que uma eventual visita da presidente da Câmara americana, Nancy Pelosi, a Taiwan pode ter consequências “bastante complicadas”

    A análise envolve um dos principais tópicos da conversa de hoje entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping: a defesa chinesa do princípio de uma “China única” e a forte oposição à independência de Taiwan.

    “Já há algum tempo a gente tem dito que a relação bilateral Estados Unidos e China está hoje em uma das piores condições ao longo dessas últimas décadas”, explicou Magnotta.

    Segundo a especialista, as condições geopolíticas atuais — incluindo a invasão da Ucrânia pela Rússia — agravaram esse cenário. Caso os EUA se posicionassem favoravelmente à independência de Taiwan, as reverberações econômicas sucederiam as consequências políticas e militares, afirmou a professora.

    “A China define a política da ‘China única’ como sendo a principal linha de conduta da sua política externa, ou seja, é preciso, para manter relações diplomáticas e comerciais com a China, reconhecer apenas o mando de Pequim sobre todas essas áreas, incluindo Taiwan”, detalhou Magnotta.

    Até o momento, os EUA não demonstraram apoio à independência da ilha, conforme foi reforçado na conversa telefônica entre Biden e Xi nesta quinta-feira.

    “Hoje conversei com o presidente Xi Jinping, da República Popular da China, como parte de nossos esforços para aprofundar as linhas de comunicação, administrar com responsabilidade nossas diferenças e abordar questões de interesse mútuo”, publicou o presidente dos EUA no Twitter.

    Biden ressaltou que a política dos EUA com relação à Taiwan não mudou e que o país se opõe fortemente aos esforços unilaterais para mudar o status quo ou minar a paz na pequena ilha.

     

    Assista à íntegra da entrevista no vídeo acima.

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