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    Conselho de vacinas da Áustria recomenda quarta dose contra Covid-19 para alguns grupos

    Funcionários com alta chance de exposição ao coronavírus devem receber aplicação extra; onda iminente da variante Ômicron preocupa país

    Criança recebe a vacina contra a Covid-19 no distrito austríaco de Tulln.
    Criança recebe a vacina contra a Covid-19 no distrito austríaco de Tulln. Reuters

    Brenna Hughes Neghaiwida Reuters

    em Zurique

    A Áustria deve oferecer a alguns profissionais de saúde e outros grupos de profissionais uma quarta dose da vacina contra Covid-19, disse o Conselho Nacional de Vacinação em uma orientação atualizada publicada na noite de quinta-feira (23), citando os riscos da rápida disseminação da variante Ômicron do coronavírus.

    Mas disse que não há dados científicos suficientes para recomendar que a quarta dose seja dada de forma mais ampla.

    “Em vista de uma onda iminente da Ômicron, (uma quarta dose) pode ser oferecida em áreas de alto risco (por exemplo, aos funcionários da saúde expostos) e em áreas sistematicamente críticas a partir de seis meses após a terceira vacinação”, disse o conselho.

    A Áustria disse, nesta quarta-feira (22), que vai endurecer as restrições da pandemia novamente a partir de 27 de dezembro para desacelerar a propagação da variante Ômicron.

    Em novembro, o governo anunciou um quarto lockdown nacional e disse que tornaria a vacinação obrigatória para todos os austríacos, o primeiro país da União Europeia a fazê-lo.

    Embora esse lockdown de três semanas tenha reduzido as infecções diárias por Covid-19 de patamares recordes, o país se prepara para outro aumento.

    Várias centenas de casos da Ômicron já foram confirmados.

    Em suas diretrizes atualizadas, o Conselho Nacional de Vacinação austríaco disse que a quarta dose da vacina contra Covid-19 poderia ser dada “off label” a grupos de saúde e outras áreas críticas após consulta médica.

    “Ainda não há evidências de que esta vacinação adicional possa prevenir infecções. No entanto, pode-se presumir que doenças graves podem ser prevenidas”, disse o documento.