Companhia aérea da Nova Zelândia promove vacinação a bordo de avião
Além de uma dose da Pfizer contra a Covid-19, experiência inclui cortesia de comidas, bebidas e um bilhete de voo simbólico
O dia 16 de outubro está sendo anunciado como “super sábado” da vacinação na Nova Zelândia. O governo está pedindo a qualquer neozelandês não vacinado que vá tomar a dose da vacina contra a Covid-19.
Mas alguns sortudos conseguirão ter sua vacina aplicada a bordo de uma aeronave 787 da companhia aérea Air New Zealand no aeroporto de Auckland.
As pessoas que se inscreverem para a oportunidade receberão mais que a primeira rodada da vacina da Pfizer. Elas também farão um tour pelo hangar da Air New Zealand, com lanches e bebidas de cortesia servidos por membros da tripulação e um cartão de embarque comemorativo.
De acordo com um comunicado divulgado pela companhia aérea, a oferta única está aberta a qualquer pessoa que esteja na região de Auckland e que seja elegível para a vacina.
Não há cobrança pela vacina ou pela experiência, embora os clientes que conseguirem reservar a “experiência” são responsáveis pela locomoção até o aeroporto.
“Todos em motu (ilhas) têm um papel a desempenhar para proteger a Nova Zelândia contra a Covid-19 ao serem vacinados, e estamos convocando um grande esforço coletivo para que isso aconteça”, disse o gerente do grupo Programa de Vacinas e Imunizações Covid-19 do Ministério da Saúde, Tamati Sheppard-Wipiiti, em nota enviada à imprensa.
A Nova Zelândia não é o único destino que oferece vacinas contra a Covid-19 em lugares incomuns para motivar mais pessoas a se imunizarem.
Na cidade de Nova York, algumas pessoas conseguiram tirar suas fotos embaixo da famosa baleia azul no Museu Americano de História Natural; enquanto na Suécia alguns sortudos se inscreveram para serem vacinados no Salão de Banquetes do Prêmio Nobel.
Graças ao fechamento rápido das fronteiras e aos bloqueios rígidos, a Nova Zelândia teve apenas 4.760 casos diagnosticados de coronavírus e 28 mortes, alguns dos números mais baixos do mundo.
De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, cerca de 50% dos cidadãos elegíveis foram totalmente vacinados até 14 de outubro (horário local).
(Texto traduzido, leia original em inglês aqui)