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    Comida pode acabar em cidades da Ucrânia em três ou quatro dias, diz agência

    Sistema de ajuda humanitária no país “está totalmente quebrado”, informou organismo internacional

    Antonia Mortensenda CNN

    Algumas cidades na Ucrânia não têm mais do que três ou quatro dias de comida, informou a agência de socorro Mercy Corps nesta terça-feira (22). A instituição alerta que o sistema de ajuda humanitária no país “está totalmente quebrado”.

    “Uma das nossas maiores preocupações no momento é a vulnerabilidade da cadeia de suprimentos. Sabemos que a maioria dos municípios em áreas onde os combates mais intensos não têm mais do que três a quatro dias de itens essenciais, como alimentos”, disse o conselheiro de resposta humanitária da Mercy Corps na Ucrânia, Steve Gordon. Ele está em Kharkiv, local de alguns dos combates mais pesados ​​desde a invasão russa.

    Pelo menos 70% da população de Kharkiv e Sumy depende inteiramente da ajuda, estimou Gordon. “Estas são áreas, como Sumy, com 800.000 pessoas, quase inteiramente dependentes agora da ajuda enviada diariamente. As cidades precisam de pelo menos um mês de alimentos, armazenados em diferentes armazéns para o caso de serem atacados”, disse o representante da agência humanitária.

    “A realidade é que agora o sistema humanitário está totalmente quebrado. Não estamos vendo um esforço de ajuda internacional coordenado e de alto funcionamento cobrindo toda a Ucrânia, como costumamos ver em outras zonas de conflito”, afirmou Gordon.

    Segundo o representante da instituição, pequenas organizações da sociedade civil ucraniana ajudam áreas onde os corredores humanitários fracassaram.

    ‘Enquanto as Nações Unidas estão recebendo ajuda em algumas áreas, vimos através do fracasso dos corredores humanitários que muitas pessoas estão sobrevivendo apenas com o apoio de pequenas organizações da sociedade civil ucraniana, como grupos religiosos, que estão coordenando entregas essenciais, como alimentos e medicamentos. suprimentos. Essas incríveis redes de voluntários estão trabalhando o máximo que podem, mas estão esticadas ao máximo.”

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