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    Começa a apuração da eleição no Equador; boca de urna aponta vitória de Daniel Noboa

    Com pouco mais de 50% das urnas abertas, Daniel Noboa lidera contagem de votos do equador com 52,7%, enquanto a candidata de esquerda Luisa Gonzalez tem 47,3%

    Da CNN* , São Paulo

    Após o fechamento das urnas no Equador, tem início a contagem dos votos para o segundo turno das eleições presidenciais antecipadas, que definirá o sucessor de Guillermo Lasso.

    Com pouco mais de 50% das urnas contadas, Daniel Noboa lidera contagem de votos do equador com 52,7%, enquanto a candidata de esquerda Luisa Gonzalez tem 47,3%, diz Conselho Nacional Eleitoral.

    Segundo a imprensa local, pesquisa de boca de urna indica a vitória de Noboa por 53,85% a 46,15%.

    Noboa é um dos maiores empresários do país. Ele é filho do empresário e ex-candidato à Presidência da República Álvaro Noboa Pontón e de Annabella Azin, doutora em medicina.

    Gonzales candidata apoiada pelo partido do Rafa Corrêa, ex-presidente do Equador. Ela é advogada especializada em economia internacional e desenvolvimento, mas já foi deputada, ministra do Trabalho e do Turismo, secretária-nacional do Parlamento Andino, secretária-nacional de Administração Pública e vice-ministra da Gestão do Turismo do Ministério do Turismo.

    Votação

    Os membros das mesas receptoras de votos já pegam as cédulas das urnas e começaram a organização e contagem.

    Às 17h, horário local, (19h em Brasília) a votação foi concluída, segundo informação do CNE.

    A previsão é que o primeiro relatório da autoridade eleitoral seja feito dentro de duas horas, às 19h, horário local (21h00 no horário de Brasília).

    A presidente do Conselho Nacional Eleitoral do Equador, Diana Atamaint, disse neste domingo (15) que o segundo turno das eleições presidenciais ocorreu sem retrocessos em 90% dos recintos eleitorais.

    Atamaint não especificou a situação exata nos restantes distritos, mas disse que houve “alguns alertas” ligados a irregularidades na votação.

    Posteriormente, Atamaint mencionou um vídeo publicado nas redes sociais que teria sido capturado na província de Sucumbíos, no qual são vistas cédulas marcadas a favor de um candidato — cujo nome não foi divulgado — e que ele pediu às autoridades que investigassem.

    A CNN entrou em contato com a CNE para obter mais informações sobre as irregularidades na votação.

    Participação

    Atamaint informou também que a participação nas eleições deste domingo foi de 82,33% após o encerramento das urnas.

    Ela parabenizou a população pela “ampla participação” e disse que o número “permanece no registro histórico dos processos eleitorais em nosso país”.

    Além disso, reiterou na sua mensagem que apenas a CNE fornece dados oficiais sobre os resultados das eleições, que neste caso definirão o sucessor de Guillermo Lasso.

    Novo presidente

    Neste domingo, os equatorianos foram às urnas  escolher seu próximo presidente, avaliando promessas para a economia e a segurança pública de um empresário que é herdeiro de uma fortuna de bananas e de uma esquerdista que, se eleita, será a primeira mulher a liderar o país.

    A mudança precoce de governo no Equador gera preocupação e incerteza entre os cidadãos, que afirmam estar cansados ​​da insegurança e da falta de oportunidades. O que os equatorianos pedem ao próximo presidente do seu país? Estes são os desafios que o próximo presidente deverá resolver em 17 meses de governo.

    As principais preocupações dos eleitores se concentram, principalmente, na economia — que tem enfrentado dificuldades desde a pandemia do coronavírus e motivou a migração de milhares de equatorianos — e no aumento da criminalidade, incluindo o aumento de assassinatos, roubos e rebeliões em prisões.

    A violência, que o governo atribui às gangues de drogas, atingiu um ponto alto durante a campanha com o assassinato do candidato anticorrupção Fernando Villavicencio, que foi morto a tiros quando saía de um evento de campanha em Quito, em agosto.

    O empresário Daniel Noboa, 35 anos, liderou as pesquisas recentes para o segundo turno, mas pelo menos duas pesquisas colocaram ele e Luisa González, ligada ao ex-presidente Rafael Correa, empatados dentro da margem de erro.

    *Publicado por Diego Mendes. Com informações da CNN em Espanhol e Reuters.

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