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    Combates eclodem nas ruas da segunda maior cidade da Ucrânia

    Batalhas foram travadas na região central de Kharkiv; moradores foram alertados a buscar abrigo

    Ivana KottasováSophie Jeongda CNN

    Os combates de rua eclodiram no Centro de Kharkiv contra tropas russas, disse, neste domingo (27), o chefe da Administração Estatal Regional de Kharkiv, Oleh Synehubov. Esta é a segunda maior cidade da Ucrânia.

    Synehubov pediu aos moradores que fiquem em abrigos e não se saiam para nenhum lugar. Veículos russos entraram na cidade neste domingo, acrescentou.

    “Os veículos do inimigo russo avançaram para a cidade de Kharkiv. Incluindo a parte central da cidade. Aviso! Não deixem seus abrigos!”, alertou o governador Synyehubov em um post no Facebook.

    “As Forças Armadas da Ucrânia estão eliminando o inimigo. Pede-se aos civis que não saiam às ruas”, finalizou.

    Kharkiv, com uma população de cerca de 1,4 milhão de pessoas, fica a menos de 32 quilômetros ao Sul da fronteira russa e foi atacada por forças russas logo após o início da invasão na quinta-feira (24).

    As forças ucranianas conseguiram impedir as tropas russas de entrar na cidade nos últimos três dias, mas Synehubov disse que isso mudou agora, com os combates ocorrendo no coração da cidade.

    Entenda o conflito

    Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer desta quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país – acompanhe a repercussão ao vivo na CNN.

    Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).

    O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.

    De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.

    Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.

    Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

    versão original