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    Colômbia suspende chanceler Álvaro Leyva por três meses

    Alegações envolvem irregularidades em licitações

    Luis Jaime Acostada Reuters

    A Procuradoria Geral da Colômbia suspendeu por três meses o ministro das Relações Exteriores, Álvaro Leyva, por supostas irregularidades em licitação envolvendo passaportes, disse o órgão de controle nesta quarta-feira (24).

    O ministro decidiu anular a licitação em 2023, depois que apenas uma empresa internacional, a Thomas Greg & Sons, se apresentou como concorrente, o que obrigou o governo colombiano a adotar uma medida de emergência com base na qual a mesma empresa continuaria produzindo os passaportes até que uma nova licitação fosse convocada.

    O governo da Colômbia argumentou que não poderia vincular o contrato porque apenas uma empresa havia entrado na concorrência, o que, de acordo com especialistas, era, sim, possível.

    A acusação e a destituição provisória do cargo foram decisões tomadas para evitar a possível reiteração das infrações disciplinares atribuídas a Leyva, considerando seu papel como organizador das despesas da Chancelaria e como diretor do novo processo contratual em andamento para o gerenciamento dos passaportes, disse a Procuradoria.

    Não foi possível, em um primeiro momento, obter comentários do chanceler, que está fora do país em missão relacionada a seu cargo, nem do governo.

    Também não houve comentários da empresa envolvida no caso.

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