Colômbia: professores vão às ruas contra reforma educacional
Manifestantes alegam que projeto reduz direitos dos professores e a integridade do sistame de ensino público
Milhares de professores da Colômbia e seus apoiadores marcharam na segunda-feira (17) em Bogotá contra uma reforma educacional que está em andamento no Congresso.
Os manifestantes alegaram que a reforma planejada prejudicaria os direitos dos professores e a integridade do sistema de ensino público.
A greve “Tomada de Bogotá”, liderada pelo principal sindicato de professores o Federación Colombiana de Educadores (Fecode), caminhou até o prédio do Congresso, na praça Bolívar, enquanto professores e manifestantes seguravam bandeiras colombianas e faixas contra o projeto de lei.
O Fecode afirmou em um comunicado que os senadores incluíram emendas ao projeto de lei que originalmente concordaram com o governo minando a educação pública, privatizando-a e eliminando as notas pré-escolares do sistema público, entre outros.
O sindicato iniciou uma greve nacional em 12 de junho, pedindo que o governo suspendesse o processo legislativo do projeto de lei.
A educação faz parte de um ambicioso conjunto de reformas que o presidente Gustavo Petro se comprometeu a promover durante seu mandato, juntamente com aposentadorias, assistência médica e trabalho.