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    Colômbia prende oito rebeldes do ELN acusados de bombardear academia de polícia

    Ataque em 2019 vitimou 22 cadetes da polícia, o pior ataque em anos na capital colombiana

    Reuters

    A Colômbia prendeu nesta quinta-feira (2) oito rebeldes do ELN (Exército de Liberação Nacional) acusados de participarem de um ataque com carro-bomba que matou 22 cadetes de polícia e suspendeu as negociações de paz com o governo.

    A explosão na Academia Nacional de Polícia em 2019 foi o pior ataque em anos na capital colombiana e deixou 89 feridos.

    “Oito pessoas que participaram no financiamento, planjeamento e execução do ataque em 17 de janeiro de 2019 foram capturadas com sucesso”, disse o advogado-geral Francisco Barbosa em uma transmissão em conjunto com o presidente Iván Duque e o ministro da Defesa, Carlos Holmes Trujillo. 

    As prisões aconteceram em cidades incluindo Bogitá, Zipaquira e Manizales, bem como o assentamento em La Esmeralda na província de Arauca, na fronteira com a Venezuela, onde equipamentos e veículos foram apreendidos. 

    Os detentos, acusados de assassinato e terrorismo, enfrentam sentenças entre 40 e 50 anos de prisão, disse Barbosa. 

    Antes, autoridades já haviam capturado outras cinco pessoas acusadas de participarem do bombardeio.

    Desde o evento, Duque se recusou a considerar negociações de paz com o grupo antes que eles suspendam sequestros e libertem os reféns. Duque também insistiu que o ELN pare de recrutar menores de idade, parem com ataques à infraestrutura e descontinuem seu suposto uso de minas terrestres. 

    O ELN, que tem cerca de 2.000 participantes e é considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos e a União Europeia, rejeitou as exigências. 

    “Nós novamente enviamos uma mensagem forte aos terroristas: vamos continuar a enfrentá-los, vamos continuar a separá-los”, disse Duque. 

    O negociador chefe do ELN Pablo Belran disse à Reuters em maio que o grupo iria apoiar a trégua global de três meses proposta pela ONU (Organização das Nações Unidas) para ajudar a combater a pandemia do novo coronavírus. 

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