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    Colômbia não enviará observadores às eleições presidenciais da Venezuela

    Governo de Maduro retirou convite para visita de especialistas da União Europeia

    Belén Liottida CNN

    O chanceler da Colômbia, Gilberto Murillo, disse nesta quinta-feira (30) que o país não enviará observadores às eleições presidenciais na Venezuela, previstas para 28 de julho. O diplomata explicou que  o governo que não teve tempo para estruturar uma equipe com as características técnicas exigidas para enviar uma missão.

    Murillo disse a repórteres que a decisão foi tomada após reunião com Alejandra Barrios, diretora da Missão de Observação Eleitoral (MOE) — uma plataforma colombiana de organizações civis, que tem como objetivo promover os direitos civis e políticos por meio da observação da integridade de processos eleitorais.

    O chanceler acrescentou que, apesar de não contar com uma missão técnica, algumas personalidades colombianas serão observadoras do processo. Segundo Murillo, a Colômbia prefere se manter “prudente e sem protagonismo”, contribuindo com o que estiver ao alcance do país. 

    Na terça-feira (28), a Venezuela retirou o convite para a União Europeia enviar observadores eleitorais às eleições presidenciais.

    A medida foi considerada uma retaliação ao fato de que o bloco de países europeus retirou apenas parte das sanções que pesam contra Elvis Amoroso, presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), da Venezuela.

    O CNE qualificou como “insolente” o fato da União Europeia ter mantido sanções contra mais de 50 funcionários venezuelanos, o que estaria afetando a economia do país. 

    Já a União Europeia rechaçou a versão e disse que as sanções emitidas são contra indivíduos e não contra as instituições do país.

    Um porta-voz da ONU disse que a organização avalia um convite do Poder Eleitoral venezuelano para enviar um grupo de observadores. Desta vez, ao contrário de outras missões, a conclusão não seria divulgada ao público, mas um documento seria entregue ao secretário-geral, António Guterres.

    A CNN contatou a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) para saber se a organização enviará observadores para as eleições venezuelanas. Até agora, não obtivemos resposta.

     

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