Cofundador da OceanGate adverte sobre julgamento apressado de perda catastrófica de submarino
"Levará muito tempo até sabermos exatamente o que aconteceu lá embaixo", disse Guillermo Sohnlein


O cofundador da OceanGate, Guillermo Sohnlein, alertou sobre o julgamento apressado sem dados após a perda catastrófica do submersível Titan.
“Existem equipes no local que ainda coletarão dados nos próximos dias, semanas, talvez meses, e levará muito tempo até sabermos exatamente o que aconteceu lá embaixo”, disse ele à CNN na sexta-feira.
“Portanto, eu nos encorajaria a adiar as especulações até que tenhamos mais dados para prosseguir.”
Sohnlein deixou a empresa em 2013 e não esteve envolvido na viagem ou no desenvolvimento do submersível Titan. Ele ainda mantém a propriedade minoritária da OceanGate.
Ele acrescentou: “a segurança era a prioridade número um” para ele e para o CEO Stockton Rush, que morreu junto com outras quatro pessoas a bordo.
“Ele era um gerente de risco muito forte e acredito que ele acreditava que cada inovação que ele criou – seja tecnologicamente ou nas operações de mergulho – era para expandir a capacidade da humanidade de explorar os oceanos e também melhorar a segurança daqueles que o faziam”, disse.
- 1 de 10
O submarino da operadora de turismo OceanGate desapareceu no último domingo (18) depois de uma expedição aos destroços do Titanic, na costa de St John’s, Newfoundland, no Canadá. Destroços da embarcação foram encontrados na quinta-feira (22). As cinco pessoas que estavam a bordo morreram (veja na sequência). • OceanGate
- 2 de 10
Entre os mortos estava o milionário Shahzada Dawood, empresário paquistanês e curador do Instituto Seti (foto), organização de pesquisa na Califórnia. Seu filho, Sulaiman Dawood, também estava na embarcação. • Engro
- 3 de 10
O bilionário britânico e dono da Action Avision, Hamish Harding, morador dos Emirados Árabes Unidos, também está entre os mortos no acidente. • Engro
-
- 4 de 10
Outro nome que estava na embarcação era o do aventureiro e mergulhador Paul-Henri Nargeolet • Engro
- 5 de 10
O quinto passageiro a bordo do submersível com destino aos destroços do Titanic era Stockton Rush, CEO e fundador da OceanGate, empresa que liderou a viagem • Reprodução
- 6 de 10
Nesta imagem, todos os falecidos, a partir da esquerda: Hamish Harding, Shahzada Dawood, Suleman Dawood, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush Obtido • Reprodução/CNN
-
- 7 de 10
Um submersível, como Titan, é um tipo de embarcação – mas tem algumas diferenças importantes em relação ao submarino mais conhecido. Ao contrário dos submarinos, um submersível precisa de uma embarcação para lançá-lo. O navio de apoio do Titan era o Polar Prince, antigo navio quebra-gelo da Guarda Costeira canadense, de acordo com o co-proprietário do navio, Horizon Maritime. • Arte CNN
- 8 de 10
A expedição começou com uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio, que fica a cerca de 1448 quilômetros da costa de Cape Cod, Massachusetts, nos EUA. Mas perdeu contato com uma tripulação do Polar Prince, navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida no domingo (18). • Reprodução
- 9 de 10
Segundo o correspondente da CNN Gabe Cohen que visitou o veículo Titan fora da água em 2018, o submersível é uma embarcação minúscula, bastante apertada e pequena, sendo necessário sentar dentro dele sem sapatos. Ele é operado por controle remoto, muito similar a um controle de PlayStation. • Reuters
-
- 10 de 10
O submarino tinha como objetivo levar os três turistas aos destroços do Titanic (foto) para turismo subaquático. • Woods Hole Oceanographic Institution/Reuters