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    CNI e Câmara de Comércio dos EUA assinam memorando de entendimento para COP30

    Acordo de cooperação serve para desenvolver ações conjuntas dos setores empresariais

    Mathias Broteroda CNN , Dubai

    A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Câmara de Comércio dos EUA, assinaram, nesta quarta-feira (6), um acordo de cooperação para a COP30, que acontecerá em Belém, no Pará, em 2025. A assinatura acontece durante um encontro entre empresários nacionais e internacionais, que participam de uma série de debates em paralelo à conferência do clima da ONU, sobre estratégias para descarbonização.

    O diretor de Sustentabilidade, Davi Bomtempo, explica que se trata de uma agenda de colaboração. “O que a gente procura trazer são várias visões, por exemplo, com a Câmara de Dubai, a Câmara Árabe, a Business Europe. Então é um conjunto de câmaras para que a gente possa ter uma discussão qualificada de mundo, uma discussão internacional, como, regulamentações internacionais, com ajuste de carbono na fronteira (…) que a gente possa assimilar, de forma qualitativa essas informações e aplicar na influência de política pública, dentro do nosso país”, disse.

    O acordo de cooperação entre a CNI e a Câmara de Comércio dos EUA conta com parceiros, como a Câmara Americana de Comércio, Câmara de Comércio Árabe-Brasileira e o First Abu Dhabi Bank. A ideia é que os signatários do memorando se reúnam e apresentem uma agenda comum na próxima conferência do clima da ONU.

    Em entrevista à CNN, o presidente da Câmara Árabe-Brasileira defendeu a participação do setor privado nas conversas sobre transição energética e economia verde. “A mobilização da iniciativa privada através das câmaras, da CNI, é fundamental”.

    O presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que a medida é importante para fortalecer a área internacional das empresas. “Se nós estamos falando de cadeia, vamos ter condições de encadeamento produtivo, participar, desse comércio global. Precisamos dar apoio às pequenas e médias instituições, para que elas criem a culturização do mercado internacional”, afirmou.

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