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    China vê Lula como “velho amigo” nesta retomada de relações, avalia professora

    À CNN Rádio, Aline Tedeschi, da Universidade Normal de Hunan, disse que viagem do presidente Lula à China deve finalizar acordos entre os países

    Amanda Garciada CNN

    As relações entre Brasil e China “passam por um novo momento” em meio à viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a China, na avaliação da professora da Universidade Normal de Hunan Aline Tedeschi.

    À CNN Rádio, ela, que mora no país asiático, contou que a mídia local tem reconhecido esta etapa com “maior otimismo” e que Lula é tratado como “um velho amigo” dos chineses.

    “Esse otimismo em torno do novo governo deve direcionar este sistema multilateral”, disse Aline, que vê as trocas não só em termos quantitativos, mas qualitativos também.

    As expectativas tanto da parte chinesa, quanto da brasileira são de que “mais de 20 acordos sejam fechados com a visita de Lula”, além de comunicados conjuntos de política internacional.

    Entre os acordos, são esperadas que sejam contempladas áreas como agronegócio, com inovação e tecnologia, energia renovável e a possível negociação para o Brasil entrar no “cinturão e rota”, a nova rota da seda.

    A pesquisadora também defende que a iniciativa de utilizar as moedas locais ao invés do dólar para transações é uma alternativa “muito mais rápida e menos custosa para transações entre Brasil e China.”

    Aline Tedeschi destacou que existe a expectativa de que Lula trate sobre a guerra na Ucrânia com o mandatário chinês Xi Jinping.

    No entanto, ela fez a ressalva de que “a visita de Lula não será para fazer pressão na China, para que ela interceda com o presidente russo Vladimir Putin sobre a invasão.”

    Ao mesmo tempo, “pode ser que esse seja um bom momento para estabelecer um comunicado conjunto para que Putin considere colocar avanço nesse sentido na mesa de debate”.

    *Com produção de Isabel Campos

     

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