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    China pede que UE seja “objetiva e justa” sobre Mar do Sul da China

    Pequim diz que bloco europeu não é parte da questão e não tem direito de opinar

    Liz LeeAndrew Grayda Reuters

    A China pediu à União Europeia que seja “objetiva e justa” e cuidadosa com as palavras e ações sobre as questões do Mar do Sul da China, depois que o bloco comentou sobre um incidente ocorrido no fim de semana.

    A China disse que estava “fortemente insatisfeita” com as “acusações” da União Europeia contra ela sobre a questão, segundo uma declaração da missão chinesa para UE.

    “A União Europeia não é parte da questão do Mar do Sul da China e não tem o direito de apontar o dedo sobre a questão”, afirmou.

     

     

    Pequim também disse que o repetido “exagero” da UE sobre a questão da liberdade de navegação “não traz benefícios aos interesses da própria UE e à credibilidade internacional”.

    No sábado (31), a China e as Filipinas trocaram acusações de abalroamento intencional de embarcações da guarda costeira em águas disputadas no Mar do Sul da China, a mais recente de uma série crescente de confrontos.

    A colisão perto do Sabina Shoal foi o quinto confronto marítimo em um mês, em uma rivalidade de longa data sobre a hidrovia vital.

    A UE disse em uma declaração no domingo (1°) que condenava as “ações perigosas dos navios da Guarda Costeira da China contra as operações marítimas legais das Filipinas” no mar.

    Na declaração, o Serviço de Ação Externa da UE disse que os recentes incidentes entre as autoridades chinesas e filipinas “colocam em risco a segurança da vida no mar e violam o direito à liberdade de navegação e sobrevoo a que todas as nações têm direito de acordo com o direito internacional”.

    Questionado sobre a resposta chinesa, um porta-voz da UE afirmou nesta segunda-feira (2) que o bloco tem “um grande interesse na paz e na segurança na Ásia”.

    “Uma grande parte do comércio exterior da UE passa pelo Mar do Sul da China”, acrescentou o porta-voz.

    “A União Europeia pede o abrandamento das tensões e continua comprometida em apoiar seus parceiros que buscam exercer seus direitos legítimos, na região e fora dela.”

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