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    China diz que Gaza não é “moeda de troca” política após proposta de Trump

    Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que palestinos devem ser realocados da Faixa de Gaza e que EUA tomariam controle do território

    Alessandro Diviggianoda Reuters

    Pequim se opõe à iniciativa do presidente dos EUA, Donald Trump, de transferir os palestinos de Gaza e fazer com que os EUA assumam a região, anunciou o Ministério das Relações Exteriores da China nesta quinta-feira (6).

    O anúncio do país destaca uma posição de longa data contra o deslocamento forçado de pessoas.

    “Gaza é a Gaza dos palestinos, uma parte integral do território palestino, não uma moeda de troca política”, falou o porta-voz do ministério, Guo Jiakun, em uma coletiva de imprensa regular.

    A China apoia firmemente os direitos nacionais legítimos do povo palestino, ele acrescentou.

    Donald Trump afirmou em entrevista coletiva ao lado de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, na terça-feira (4) que os palestinos devem ser realocados da Faixa de Gaza e que os EUA tomariam controle do território.

    Em vez de Gaza, Trump sugeriu que os palestinos recebessem um “bom, fresco e belo pedaço de terra” para viver.

    Além disso, em resposta a Kaitlan Collins, da CNN, o republicano disse que Gaza tem o potencial para se tornar “a Riviera do Oriente Médio”, com pessoas de diversos países vivendo lá.

    Anteriormente, ele já havia dito que o Egito e a Jordânia deveriam receber palestinos, ideia que foi refutada pelos dois países.

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