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    China diz para Otan parar de exagerar na ‘teoria da ameaça chinesa’

    Missão diplomática chinesa na União Europeia diz que país está 'comprometido com o desenvolvimento pacífico' e não representa 'desafio sistêmico' para ninguém

    A missão diplomática da China na União Europeia (UE) afirmou nesta terça-feira (15) que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) deve parar de exagerar a “teoria da ameaça da China” depois que os líderes do grupo advertiram que o país apresentava “desafios sistêmicos”.

    Os líderes da Otan adotaram na segunda-feira (14) uma postura enérgica em relação a Pequim em um comunicado ao final da primeira cúpula do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com a aliança.

    “As ambições declaradas e o comportamento assertivo da China apresentam desafios sistêmicos à ordem internacional baseada em regras e às áreas relevantes para a segurança da aliança”, disseram os líderes dos países-membros da aliança militar.

    O novo presidente dos EUA exortou seus colegas na aliança militar a enfrentarem o autoritarismo e o crescente poderio militar da China, uma mudança de foco para uma organização criada para defender a Europa da União Soviética durante a Guerra Fria.

    A declaração da Otan “caluniou” o desenvolvimento pacífico da China, julgou mal a situação internacional e indicou uma “mentalidade de Guerra Fria”, disse a China em uma resposta postada no site da missão diplomática.

    “A China está sempre comprometida com o desenvolvimento pacífico”, acrescentou. “Não vamos representar um ‘desafio sistêmico’ para ninguém, mas se alguém quiser nos colocar um ‘desafio sistêmico’, não ficaremos indiferentes.”

    Em Pequim, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, disse que os Estados Unidos e a Europa têm “interesses diferentes” e que alguns países europeus “não se amarrarão à carruagem de guerra anti-China dos Estados Unidos”.

    Nações do G7 reunidas na Inglaterra, no fim de semana, repreenderam a China sobre os direitos humanos em sua região de Xinjiang, pediram que Hong Kong mantenha um alto grau de autonomia e exigiram uma investigação completa das origens do coronavírus na China.

    A embaixada da China em Londres disse que se opõe terminantemente às menções de Xinjiang, Hong Kong e Taiwan, que distorce os fatos e expõe as “intenções sinistras de alguns países como os Estados Unidos”.

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