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    China discute segurança e negócios com a Coreia do Sul, aliada dos EUA e Japão

    Líderes realizaram reuniões bilaterais em Seul, um dia antes da primeira cúpula dos três vizinhos asiáticos em mais de quatro anos

    Ilustração com bandeiras da China e da Coreia do Sul
    Ilustração com bandeiras da China e da Coreia do Sul 21/7/2022 REUTERS/Dado Ruvic

    Hyonhee ShinKatya GolubkovaEduardo Baptistada Itatiaia

    O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, concordou neste domingo (26) com o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, em lançar um diálogo diplomático e de segurança, retomando ainda as negociações de livre comércio. Li também discutiu tensões em torno de Taiwan com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.

    Os líderes realizaram reuniões bilaterais em Seul, um dia antes da primeira cúpula dos três vizinhos asiáticos em mais de quatro anos.

    A China, a Coreia do Sul e o Japão, aliados dos EUA, tentam regular a crescente desconfiança em meio à rivalidade entre Pequim e Washington e às tensões sobre Taiwan.

    As expectativas são baixas para a cúpula trilateral de segunda-feira (17), mas mesmo apertos de mão ajudariam a manter pelo menos alguma diplomacia de alto nível após anos de deterioração das relações, dizem diplomatas e autoridades.

    Yoon disse a Li que a Coreia do Sul e a China devem trabalhar juntas não só para promover interesses partilhados baseados no respeito mútuo, mas também em questões regionais e globais para enfrentar desafios comuns. Ele citou a invasão da Ucrânia pela Rússia, o conflito entre Israel e Hamas e as incertezas econômicas globais.

    “Espero continuar a fortalecer a cooperação bilateral mesmo diante das complexas crises globais de hoje”, disse Yoon no início da reunião, de acordo com o seu gabinete.