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    China condena secretário de Estado americano por mensagem ao presidente eleito de Taiwan

    Lai Ching-te, que venceu no sábado (13), defende a identidade separada de Taiwan e rejeita as reivindicações territoriais da China

    Eduardo Baptistada Reuters

    O Ministério das Relações Exteriores da China acusou neste domingo (14) o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, de enviar um “sinal seriamente incorreto” aos separatistas da “independência de Taiwan”, depois que ele parabenizou o presidente eleito de Taiwan, Lai Ching-te, por sua vitória no sábado (13).

    Os comentários de Blinken violam a promessa dos Estados Unidos de que apenas manteriam laços culturais, econômicos e outros laços não oficiais com Taiwan, e a China já fez declarações solenes ao lado dos EUA sobre a mensagem, disse o Ministério das Relações Exteriores num comunicado publicado no seu site oficial.

     

    Reivindicações da China

    A embaixada chinesa no Japão também se opôs à declaração da ministra das Relações Exteriores do Japão, Yoko Kamikawa, parabenizando o novo presidente eleito de Taiwan, Lai Ching-te.

    Num comunicado publicado no site do Ministério das Relações Exteriores japonês no sábado (13), após o anúncio dos resultados das eleições presidenciais de Taiwan, Kamikawa felicitou Lai pela sua vitória.

    Eleições em Taiwan

    Lai Ching-te, candidato presidencial pelo partido governista de Taiwan, venceu no sábado (13) uma eleição que a China definiu como uma escolha entre a guerra e a paz.

    O Partido Democrático Progressista de Lai, que defende a identidade separada de Taiwan e rejeita as reivindicações territoriais da China, procurava um terceiro mandato, algo sem precedentes no atual sistema eleitoral de Taiwan.

    Falando aos repórteres na cidade de Tainan, no sul, antes de votar, Lai encorajou as pessoas a votarem.

    “Cada voto é valorizado, pois esta é a democracia conquistada com dificuldade por Taiwan”, disse.

    Após a vitória de Lai, o governo chinês afirmou que o objetivo de reunificação da ilha continua e que “Taiwan é Taiwan da China”.

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