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    Chefe do grupo Wagner ameaça se retirar de Bakhmut se não receber mais munição

    Advertências apontadas para as autoridades de defesa russas vêm enquanto Bakhmut, na Ucrânia, permanece fortemente contestada

    Josh Penningtonda CNN

    O chefe do grupo Wagner, empresa militar privada russa, ameaçou retirar seus mercenários da cidade de Bakhmut, no Leste da Ucrânia, se eles não receberem mais munições para continuar o combate.

    Os responsáveis pela aquisição de armas na Rússia “pararam de nos dar munição”, afirmou Yevgeny Prigozhin em entrevista ao blogueiro russo pró-Kremlin Semyon Pegov, que escreve sob o pseudônimo de WarGonzo.

    As advertências apontadas para as autoridades de defesa russas, incluindo o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, vêm enquanto Bakhmut permanece fortemente contestada.

    “Estou apelando para Sergei Shoigu com um pedido de emissão de munição imediatamente. Agora, se isso for recusado … considero necessário informar o comandante-em-chefe sobre os problemas existentes e tomar uma decisão sobre a viabilidade de continuar para estacionar unidades no assentamento de Bakhmut, dada a atual escassez de munição”, disse Prigozhin.

    O líder mercenário tem um histórico de declarações enganosas e não forneceu evidências para suas declarações. A CNN não pode verificar independentemente a situação em Bakhmut.

    “Continuamos com nossos ataques ou não? Ficamos ou partimos?”, continuou Prigozhin, prometendo que seus combatentes defenderão Bakhmut “até a última rodada de munição”, mas dizendo que seus suprimentos diminuíram em questão de dias, não semanas.

    Prigozhin e Moscou

    Prigozhin, cujas forças desempenharam um papel fundamental nos ataques russos ao território ucraniano, incluindo Bakhmut, muitas vezes entrou em conflito com os generais de Vladimir Putin e outros oficiais de defesa em Moscou.

    Ele reclamou por mais de um mês de receber apoio insuficiente do Kremlin na árdua luta pela cidade do Leste.

    Prigozhin, que costuma falar sarcasticamente, sugeriu na entrevista que suas divergências com Moscou não foram solucionadas.

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