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    Chefe do Estado Islâmico no Grande Saara é morto por forças francesas, diz Macron

    Adnan Abou Walid al Sahraoui foi responsável por ataques mortais contra civis e forças de segurança no Níger, Mali e Burkina Faso

    Joseph AtamanSaskya Vandoorneda CNN

    As forças francesas mataram Adnan Abou Walid al Sahraoui, líder do Estado Islâmico no Grande Saara (ISIS-GS), anunciou o presidente francês Emmanuel Macron no Twitter nesta quinta-feira (16).

    A ministra francesa das Forças Armadas, Florence Parly, tuitou nes quinta que agentes militares e de inteligência contribuíram para uma “caça de longo prazo” ao líder do ISIS-GS, que ela descreveu como um “golpe decisivo” para o grupo.

    “Este é outro grande sucesso em nossa luta contra grupos terroristas no Sahel”, tuitou o presidente Macron.

    O ISIS-GS foi estabelecido em 2015 depois que al Sahraoui se separou do grupo al-Murabitun associado à Al Qaeda – outro grupo dissidente com base na África.

    Em 2017, al Sahraoui assumiu a responsabilidade pela emboscada das forças dos Estados Unidos no Níger, que matou quatro soldados americanos.

    O Departamento de Estado dos EUA designou o ISIS-GS como Organização Terrorista Estrangeira em 2018 e anunciou em 2019 uma recompensa de US$ 5 milhões por informações que levassem à captura de al Sahraoui.

    Ele foi responsável por ataques “covardes e particularmente mortais” contra civis e forças de segurança no Níger, Mali e Burkina Faso, de acordo com um comunicado do porta-voz presidencial francês.

    Em agosto de 2020, al Sahraoui “ordenou pessoalmente” a morte de seis trabalhadores humanitários franceses, incluindo o motorista e o guia, acrescenta o comunicado.

    https://twitter.com/EmmanuelMacron/status/1438272942786351116

    O presidente Macron anunciou em junho de 2021 o fim da atual implantação francesa na região do Sahel, a Operação Barkhane, com uma transferência gradual para uma missão multilateral.

    Isso implicaria uma “transformação profunda” da presença militar francesa no Sahel, disse o presidente Macron em 10 de junho.

    De acordo com o Ministério da Defesa francês, até setembro, a França tinha 5.100 soldados destacados em cinco países da região do Sahel: Chade, Mali, Níger, Mauritânia e Burkina Faso.

    O próximo esforço internacional será liderado pela força-tarefa Takuba, uma força-tarefa militar europeia liderada pela França que aconselha, auxilia e acompanha as Forças Armadas do Mali no Sahel, de acordo com o presidente francês.

    O exército francês constituirá a “espinha dorsal” dessa força, complementada por forças especiais da Europa e de países parceiros da região.

    (Texto traduzido. Para ler o original, em inglês, clique aqui)

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